A paragem seria curta, pois a estrada chamava-nos. Havíamos de cruzar os Alpes nesse dia, entrar em Itália e pernoitar em Bolonha. Uma última foto. Uma última brincadeira de miúdos crescidos.
Quando, de uma qualquer máquina do tempo, dos álbuns encadernados a couro com revistas velhas, saem estes três café-racers teutónicos. "Black leather jackets", óculos de aviador, espírito e indumentária a combinar com as três maravilhoss e veteranas máquinas. A bela Ducati, a inesgotável “Bê-éme” e a sedutora Guzzi.
Olhares de admiração e inveja, máquinas em punho para registar o momento e meter conversa. Mas ambos estávamos com pressa, eles desciam ao vale, nós subíamos às montanhas.
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ResponderEliminarAfinal existem!?
ResponderEliminarOs café racers não só têm um extraordinário amor às motas com existem, e bem, por toda a Europa e estão em força em alguns Estados da federação americana.
Por vezes, em Portugal, parece que os café-racer são figuras retóricas, parte das lendas de outros tempos, histórias para contar aos netos sobre mariolas de mota, mal educados que lançavam as beatas ao chão em protesto contra a sociedade.
Mas não, o café racing também existe em Portugal, e de uma forma contemporânea, com grande requinte na preparação - de que as máquinas nas fotos são paradigmáticas -, como o crescimento e afirmação dos café racers nacionais é grande e irreversível.
Quem não se sente tentado? Quem falta ainda cair na tentação?
Belas máquinas!!!
ResponderEliminarParabéns pelo blogue...
Começo a gostar deste tipo de motos, eventualmente por me ter apercebido de que já sou mais clássico que algumas delas... Ultimamente ando a babar ( e isto não é uma referência irónica ao género...) com a Ducati TT F1.
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