Já está. Publicado no Diário da República e tudo. Assim de mansinho, como convém, não vá algum cidadão eleitor - esse inconveniente da sociedade democrática - pôr-se com ideias. Mas nem esta é uma sociedade democrática "de facto", nem existem cidadãos eleitores, apenas contribuintes taxáveis. Por isso...
A partir de 2010 vamos todos andar de matrícula "chipada". Não há problema nenhum: o "alcance é curto, é só para facilitar nas portagens". Mas é obrigatório! Mesmo para quem não anda em auto-estradas.
(por falar em portagens; o que vai acontecer aos portageiros?)
Visto daqui - do lado do contribuinte "paga e não bufa" - parece duas coisas: a primeira, já aqui referida num post de Fevereiro, é que se trata de mais uma forte machadada na liberdade individual (a somar à devassa das contas bancárias e às escutas telefónicas); e depois tem todo o aspectio de se tratar de um belo negócio para uns quantos. A começar por quem fabricar e distribuir os ditos"chips" e a acabar na empresa que vai, enfim, "gerir", chamemos-lhe assim, todo o negócio. Uma SA de capital público à frente da qual veremos, certamente, alguém "da cor".
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