11 de maio de 2009

Trabalho de equipa

Jantei no final da semana passada, em Lisboa, com uma pessoa que, por razões profissionais, tem estado bem próximo da formação Ducati de MotoGP. Ainda recentemente esteve junto da equipa em Jerez e comentou-me aquilo que parece, cada vez mais, uma evidência: a formação da Ducati é a única que funciona como tal, como uma verdadeira equipa.

Enquanto nas boxes das outras equipas oficiais (só a Suzuki escapa) e, agora até das privadas, se vão erguendo paredes divisórias, a da equipa italiana continua a ser um espaço aberto onde todos se falam, trocam impressões e trabalham em conjunto para um bom resultado final. Até os pilotos se dão lindamente e, não raras vezes, se sentam à conversa.

Em França, Hayden vai ter um novo responsável técnico de modo a melhorar a comunicação e a equipa foi restruturada com o objectivo de funcionar (ainda) melhor como um todo.

Um (bom e raro) exemplo a que não será alheia a obsessão por perfeccionismo de Claudio Domenicali.

2 comentários:

  1. A proximidade dos pilotos no interior das boxes é directamente proporcional ao afastamento na tabela de tempos...

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  2. É realmente se salutar um relacionamento assim dentro de uma equipa de alta competição. No entanto tenho algumas dúvidas se este ralacionamento se manteria se os dois pilotos rodassem em tempos semelhantes.
    Marco S

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