27 de julho de 2009

Numa curva perto do céu

O Rui era sempre o mais bem disposto, o mais empenhado, o mais ansioso, o mais simpático, o mais bem educado, o mais amigo, o mais risonho, o mais cheio de vida, o mais trapalhão, o mais apaixonado (pela Tânia), o que mais gostava da sua moto.

O Rui era o irmão que todos gostaríamos de ter tido. E tivemos. Nele.

O seu corpo ainda foi transportado em sucessivas tentativas de reanimação, mas a sua alma, tudo o que ele era, ficara ali naquela curva no topo da serra mais alta.

Bem perto do céu.

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