Depois da corrida de hoje, ainda alguém duvida do talento deste rapaz?
31 de outubro de 2010
30 de outubro de 2010
Miguel Oliveira no Mundial 125
Foi confirmado, hoje, no Estoril: Miguel Oliveira será o primeiro português a disputar um Campeonato do Mundo de Velocidade, em 125cc, na totalidade, já em 2011.
O recém coroado Vice-Campeão da Europa cumpre assim o esperado desígnio. Que a sorte o acompanhe. O Portugal motociclístico, por inteiro, está com ele.
Força Miguel. Que tenhas sorte, pois talento não te falta.
O recém coroado Vice-Campeão da Europa cumpre assim o esperado desígnio. Que a sorte o acompanhe. O Portugal motociclístico, por inteiro, está com ele.
Força Miguel. Que tenhas sorte, pois talento não te falta.
27 de outubro de 2010
2010 highlights
AMA Pro Flat Track 2010 Highlights from TheFastandDirty.com on Vimeo.
Cortesia fastanddirty.com22 de outubro de 2010
No reino da estupidez
Esta semana viajei para norte. Levou-me o percurso pelo litoral - visitando paisagens magníficas como as da Nazaré e da Costa Nova em Aveiro - e ao contacto com a mais recente originalidade portuguesa, saída da mente brilhante do bando que nos tem governado nos últimos anos: as portagens electrónicas das Scuts.
Ora, viajando em moto emprestada (mas podia ser em carro alugado, por exemplo...) e tentando sair de Aveiro para o Porto, a única solução foi seguir pela estrada nacional uma vez que, como é sabido, para se poder ser cobrado nas portagens electrónicas é necessário ser assinante da Via Verde ou comprar o dispositivo electrónico que foi colocado à venda especificamente para o efeito.
Há várias questões a considerar aqui. A primeira é que, em meu entender, as vias rápidas (auto-estradas ou similares) são eixos fundamentais para o desenvolvimento económico do país e, como tal, não deviam ter portagens. É assim com as auto-vias em Espanha, por exemplo, é assim em Inglaterra com todas as auto-estradas, é assim na Alemanha. O princípio do utilizador-pagador (um argumento utilizado com malícia, pois pretende convencer os não utilizadores da justiça da medida), não se pode aplicar; como não se pode (não se devia) aplicar à saúde pública e à educação. Afinal de contas, é para garantir estas estruturas e serviços que são pagos impostos, muito embora os nossos governantes achem que os impostos servem apenas para engordar os próprios, os seus aparelhos partidários e respectivas clientelas.
Por falar em clientelas. O plano inicial não era este. Lembram-se? Era o de "chipar" as matrículas de todos os veículos, matando de uma só cajadada, dois anafados coelhos: por um lado garantia um controlo absoluto sobre o movimento dos cidadãos, podendo o Estado aplicar-lhe as coimas, as taxas e as portagens que quisesse sem que este pudesse sequer intervir. Logo que pegasse no seu veículo e se deslocasse, o cidadão estava em "linha directa" com o fisco, a polícia ou com quem muito bem o Estado entendesse; por outro lado, o "compadre" que ficasse encarregue de fabricar os "chips" - certamente por adjudicação directa ou "concurso controlado" - ganharia fortunas, cujas "comissões" seriam devidamente pagas às pessoas certas e à sede do partido benfeitor.
A celeuma, a mais que evidente inconstitucionalidade (não que isso, nos dias de hoje, perturbe demasiado quem governa) puseram um freio na manobra, substituindo-a pela compra do dispositivo. Os pórticos foram instalados e as portagens passaram a ser cobradas.
Como resultado deste facto, as vias que anteriormente eram de acesso livre, passaram a ser exclusivas dos portadores de identificador electrónico. Se eu quiser utilizar essa via, numa situação como a que foi descrita no início do texto, não posso. Ou seja, uma via construída com o dinheiro dos meus impostos é-me agora vedada. Parece-me evidente que esta situação fere profundamente a constituição que garante direitos iguais para todos.
Como resultado desta alucinação, as estradas nacionais - abandonadas durante anos - degradadas e/ou sobrepovoadas, passaram a ser utilizadas por um número muito maior de veículos; lentamente, arrastando-se através de aldeias, vilas, rotundas, semáforos, passadeiras que foram plantadas de 20 em 20 metros nalgumas localidades... um inferno!!! Para quem tem que percorrê-las e para quem em redor delas vive. Percursos que se faziam na Scut em minutos, levam agora horas. A sinistralidade vai aumentar (principalmente peões) e com ela o caos. E ainda não chegou o Inverno...
A última "filhadaputice" de toda esta vergonha é o duro golpe que vai constituir para a economia das regiões afectadas. O transporte de mercadorias de, para e através das terras que receberam esta "prenda" do Socratismo vai "derivar" para outros locais, onde se possa chegar melhor, mais rápido, de forma mais prática e mais barata.
Como dizia um amigo, é incrível ao que se chegou com isto, prejudicando tantos, apenas para o benefício de alguns: os que "inventaram" estas portagens electrónicas.
Ora, viajando em moto emprestada (mas podia ser em carro alugado, por exemplo...) e tentando sair de Aveiro para o Porto, a única solução foi seguir pela estrada nacional uma vez que, como é sabido, para se poder ser cobrado nas portagens electrónicas é necessário ser assinante da Via Verde ou comprar o dispositivo electrónico que foi colocado à venda especificamente para o efeito.
Há várias questões a considerar aqui. A primeira é que, em meu entender, as vias rápidas (auto-estradas ou similares) são eixos fundamentais para o desenvolvimento económico do país e, como tal, não deviam ter portagens. É assim com as auto-vias em Espanha, por exemplo, é assim em Inglaterra com todas as auto-estradas, é assim na Alemanha. O princípio do utilizador-pagador (um argumento utilizado com malícia, pois pretende convencer os não utilizadores da justiça da medida), não se pode aplicar; como não se pode (não se devia) aplicar à saúde pública e à educação. Afinal de contas, é para garantir estas estruturas e serviços que são pagos impostos, muito embora os nossos governantes achem que os impostos servem apenas para engordar os próprios, os seus aparelhos partidários e respectivas clientelas.
Por falar em clientelas. O plano inicial não era este. Lembram-se? Era o de "chipar" as matrículas de todos os veículos, matando de uma só cajadada, dois anafados coelhos: por um lado garantia um controlo absoluto sobre o movimento dos cidadãos, podendo o Estado aplicar-lhe as coimas, as taxas e as portagens que quisesse sem que este pudesse sequer intervir. Logo que pegasse no seu veículo e se deslocasse, o cidadão estava em "linha directa" com o fisco, a polícia ou com quem muito bem o Estado entendesse; por outro lado, o "compadre" que ficasse encarregue de fabricar os "chips" - certamente por adjudicação directa ou "concurso controlado" - ganharia fortunas, cujas "comissões" seriam devidamente pagas às pessoas certas e à sede do partido benfeitor.
A celeuma, a mais que evidente inconstitucionalidade (não que isso, nos dias de hoje, perturbe demasiado quem governa) puseram um freio na manobra, substituindo-a pela compra do dispositivo. Os pórticos foram instalados e as portagens passaram a ser cobradas.
Como resultado deste facto, as vias que anteriormente eram de acesso livre, passaram a ser exclusivas dos portadores de identificador electrónico. Se eu quiser utilizar essa via, numa situação como a que foi descrita no início do texto, não posso. Ou seja, uma via construída com o dinheiro dos meus impostos é-me agora vedada. Parece-me evidente que esta situação fere profundamente a constituição que garante direitos iguais para todos.
Como resultado desta alucinação, as estradas nacionais - abandonadas durante anos - degradadas e/ou sobrepovoadas, passaram a ser utilizadas por um número muito maior de veículos; lentamente, arrastando-se através de aldeias, vilas, rotundas, semáforos, passadeiras que foram plantadas de 20 em 20 metros nalgumas localidades... um inferno!!! Para quem tem que percorrê-las e para quem em redor delas vive. Percursos que se faziam na Scut em minutos, levam agora horas. A sinistralidade vai aumentar (principalmente peões) e com ela o caos. E ainda não chegou o Inverno...
A última "filhadaputice" de toda esta vergonha é o duro golpe que vai constituir para a economia das regiões afectadas. O transporte de mercadorias de, para e através das terras que receberam esta "prenda" do Socratismo vai "derivar" para outros locais, onde se possa chegar melhor, mais rápido, de forma mais prática e mais barata.
Como dizia um amigo, é incrível ao que se chegou com isto, prejudicando tantos, apenas para o benefício de alguns: os que "inventaram" estas portagens electrónicas.
16 de outubro de 2010
Flat Track Racing 2010
A temporada que acabou recentemente no Arizona, veio mostrar que a renovação é possível no seio do Grand National Championship/Flat Track Racing. Tanto em matéria de pilotos, como de motos.
Johnson - que acabou por conquistar a desejada placa nº1 -, Halbert, Kopp, Mees (que perdeu o título) Coolbeth Jr., Wiles ou Smith são nomes a ter em conta para o futuro próximo daquela que continua a ser a mais popular vertente do motociclismo de competição nos Estados Unidos.
Quanto às marcas, este ano foi possível observar motos da Harley-Davidson - grande dominadora das ovais de 'dirt' nos últimos anos - da Kawasaki e da Ducati que se estrearam a ganhar no GNC - da Triumph (um regresso depois de muitos anos de ausência numa disciplina que já dominou), da Suzuki, da Aprilia, da KTM e até da BMW/Rotax. Com um pouco mais de meios e experiência por parte de algumas equipas, a tendência será a de se assistir a um crescente equilíbrio entre as forças em presença.
Johnson - que acabou por conquistar a desejada placa nº1 -, Halbert, Kopp, Mees (que perdeu o título) Coolbeth Jr., Wiles ou Smith são nomes a ter em conta para o futuro próximo daquela que continua a ser a mais popular vertente do motociclismo de competição nos Estados Unidos.
Quanto às marcas, este ano foi possível observar motos da Harley-Davidson - grande dominadora das ovais de 'dirt' nos últimos anos - da Kawasaki e da Ducati que se estrearam a ganhar no GNC - da Triumph (um regresso depois de muitos anos de ausência numa disciplina que já dominou), da Suzuki, da Aprilia, da KTM e até da BMW/Rotax. Com um pouco mais de meios e experiência por parte de algumas equipas, a tendência será a de se assistir a um crescente equilíbrio entre as forças em presença.
13 de outubro de 2010
Yavapai Downs Mile II
A segunda passagem do ano pela pista de Yavapai Downs, em Prescot Valley, Arizona, pôs termo ao Grand National Championship - Flat Track Racing deste ano. Jake Johnson, em Harley-Davidson (5) obteve uma vitória saborosa (e árdua) sobre Jared Mees, também em Harley-Davidson (1), com uma vantagem de apenas 4 milésimas de segundo, roubando-lhe a prestigiada placa nº1.
Johnson concluiu, assim, uma temporada de luxo na qual esteve quase sempre na luta pelos lugares cimeiros, somando duas vitórias na competição de bicilíndricas e uma nas "singles". "JJ" acabou o ano à frente na classificação combinada (twins+singles) e na que é reservada às "twins". Nas monocilíndricas foi quarto.
Na prova do Arizona, Mees, Halbert (7) e Coolbeth Jr (2) seguiram-se a Johnson, tendo Joe Kopp (3) levado a Ducati à quinta posição, um lugar à frente da Kawasaki de Bryan Smith (42).
O domínio da Harley-Davidson, embora ainda evidente, já foi mais contestado este ano e a presença de motos de outras origens nas finais é cada vez mais comum. Na última prova do ano, para além das já citadas, acabaram ainda duas KTM (10º e 13º), uma Suzuki (11º), uma Triumph (14º) e outra Kawasaki (18º).
Johnson concluiu, assim, uma temporada de luxo na qual esteve quase sempre na luta pelos lugares cimeiros, somando duas vitórias na competição de bicilíndricas e uma nas "singles". "JJ" acabou o ano à frente na classificação combinada (twins+singles) e na que é reservada às "twins". Nas monocilíndricas foi quarto.
Na prova do Arizona, Mees, Halbert (7) e Coolbeth Jr (2) seguiram-se a Johnson, tendo Joe Kopp (3) levado a Ducati à quinta posição, um lugar à frente da Kawasaki de Bryan Smith (42).
O domínio da Harley-Davidson, embora ainda evidente, já foi mais contestado este ano e a presença de motos de outras origens nas finais é cada vez mais comum. Na última prova do ano, para além das já citadas, acabaram ainda duas KTM (10º e 13º), uma Suzuki (11º), uma Triumph (14º) e outra Kawasaki (18º).
10 de outubro de 2010
Lorenzo Campeão do Mundo
Direi que se tratava de uma inevitabilidade. Jorge Lorenzo sagrou-se Campeão do Mundo de MotoGP (a três corridas do fim da época) como, antecipadamente e há muito, tive oportunidade de prever. Não que me tenha como algum iluminado em matéria de previsões, simplesmente porque a experiência de tantos anos a acompanhar corridas (e do "Mundial" desde 1987) me fez ver, cedo, no piloto de Palma de Maiorca as qualidades certas para se tornar num dos grandes da sua época.
Este ano, Lorenzo bateu-se com o seu companheiro-rival Valentino Rossi, com o seu arqui-inimigo Dani Pedrosa e com um desmotivado Casey Stoner. Bateu-os a todos. Na competição não há "ses", por isso não importa pensar no que seria o Campeonato "se" Rossi não tivesse caído em Mugello.
Lorenzo começou a ganhar a Rossi muito antes da corrida de Mugello. Antes mesmo da temporada se iniciar. Lorenzo percebeu, como poucos ou nenhum antes dele (talvez só Stoner) que para vencer Rossi há que batê-lo primeiro fora da pista. E só depois na pista. Lorenzo - ao contrário de Biaggi ou Gibernau - nunca se impressionou com as jogadas psicológicas do italiano, com os "números de circo" sempre amplificados pela veneranda imprensa transalpina. Lorenzo jogou de igual para igual no confronto de "egos" e no choque de mentalidades. Quando o primeiro gritava, o segundo gritava mais alto.
Lorenzo consegue, assim, ser dos poucos a bater o "melhor Piloto do Mundo" (provavelmente "de todos os tempos") no seu Reinado. Só Hayden e Stoner o fizeram antes. Esta é a História que ficará escrita. O resto são "ses".
Campeão do Mundo pela terceira vez, primeira em MotoGP, Jorge inscreve na honra dois nomes que não podem ser dissociados deste triunfo. Ramon Forcada, o técnico, o "Burgess" de Lorenzo, e Wilco Zeelenberg, o estratega que chegou este ano à box da moto 99 e ao qual - tenho a certeza - não serão alheios a frieza e o calculismo que Lorenzo demonstrou ao longo da época, principalmente nestas duas últimas corridas, não se deixando arrastar para a ilusão da vitória sobre Rossi a todo o custo.
Lorenzo, correu "por fuera". Se batesse Rossi seria um herói. Se não o fizesse, ninguém "levaria a mal". Afinal de contas, "É Deus no céu e o Rossi no MotoGP". Mas Lorenzo sabia que o tempo jogava a seu favor, que o futuro lhe pertence. Que tem tempo.
Tenho para mim que a maior vitória de Lorenzo - a pessoal - é a de ter roubado ao "galáctico" o seu lugar de "chefe de fila" da Yamaha, forçando-o a procurar refúgio, brilho e atenção noutras paragens.
No próximo ano, o espanhol parte como favorito. Mas. Terá Ben Spies nas suas costas, Pedrosa, Dovizioso (em subida de forma) e Stoner aos comandos das Honda de fábrica e Rossi numa Ducati necessariamente toda nova. A tarefa será enorme. Jorge Lorenzo estará, por certo, à altura da mesma.
Este ano, Lorenzo bateu-se com o seu companheiro-rival Valentino Rossi, com o seu arqui-inimigo Dani Pedrosa e com um desmotivado Casey Stoner. Bateu-os a todos. Na competição não há "ses", por isso não importa pensar no que seria o Campeonato "se" Rossi não tivesse caído em Mugello.
Lorenzo começou a ganhar a Rossi muito antes da corrida de Mugello. Antes mesmo da temporada se iniciar. Lorenzo percebeu, como poucos ou nenhum antes dele (talvez só Stoner) que para vencer Rossi há que batê-lo primeiro fora da pista. E só depois na pista. Lorenzo - ao contrário de Biaggi ou Gibernau - nunca se impressionou com as jogadas psicológicas do italiano, com os "números de circo" sempre amplificados pela veneranda imprensa transalpina. Lorenzo jogou de igual para igual no confronto de "egos" e no choque de mentalidades. Quando o primeiro gritava, o segundo gritava mais alto.
Lorenzo consegue, assim, ser dos poucos a bater o "melhor Piloto do Mundo" (provavelmente "de todos os tempos") no seu Reinado. Só Hayden e Stoner o fizeram antes. Esta é a História que ficará escrita. O resto são "ses".
Campeão do Mundo pela terceira vez, primeira em MotoGP, Jorge inscreve na honra dois nomes que não podem ser dissociados deste triunfo. Ramon Forcada, o técnico, o "Burgess" de Lorenzo, e Wilco Zeelenberg, o estratega que chegou este ano à box da moto 99 e ao qual - tenho a certeza - não serão alheios a frieza e o calculismo que Lorenzo demonstrou ao longo da época, principalmente nestas duas últimas corridas, não se deixando arrastar para a ilusão da vitória sobre Rossi a todo o custo.
Lorenzo, correu "por fuera". Se batesse Rossi seria um herói. Se não o fizesse, ninguém "levaria a mal". Afinal de contas, "É Deus no céu e o Rossi no MotoGP". Mas Lorenzo sabia que o tempo jogava a seu favor, que o futuro lhe pertence. Que tem tempo.
Tenho para mim que a maior vitória de Lorenzo - a pessoal - é a de ter roubado ao "galáctico" o seu lugar de "chefe de fila" da Yamaha, forçando-o a procurar refúgio, brilho e atenção noutras paragens.
No próximo ano, o espanhol parte como favorito. Mas. Terá Ben Spies nas suas costas, Pedrosa, Dovizioso (em subida de forma) e Stoner aos comandos das Honda de fábrica e Rossi numa Ducati necessariamente toda nova. A tarefa será enorme. Jorge Lorenzo estará, por certo, à altura da mesma.
9 de outubro de 2010
REV TV
No mês de Setembro postei apenas seis vezes aqui na "Estrada". A pior performance desde o arranque do blog em Janeiro de 2009. Querem saber porquê?...
Estreia dia 30, às 18h30, na TVI24.
Imagem e edição do genérico: Manuel Portugal. Som dos Drill.
Estreia dia 30, às 18h30, na TVI24.
Imagem e edição do genérico: Manuel Portugal. Som dos Drill.
2 de outubro de 2010
Lembram-se dele?
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