2 de abril de 2009

A terra do Lourenço (em BD)

Gosto de motos, de corridas de motos e de pilotos de motos. Pilotos que saiam da mediania, que acrescentem carácter ao talento, carisma ao cronómetro.

Jorge Lorenzo é um desses pilotos. A resistência estóica do ano passado na fase das dolorosas quedas e lesões é própria de um guerreiro espartano, figura com a qual, aliás, gosta de se identificar. Com a experiência perdeu a basófia de adolescente que se lhe via amiúde nas "dois e meio". Previ que o choque de personalidades e o confronto de egos com o seu "chefe de fila" fosse titãnico. Previ mal.

Lorenzo, provando que é do clube dos inteligentes, soube observar, aprender. Esperar. Quando no final do ano dispensou o seu "manager", completou a emancipação. Tem o futuro à sua frente.

Gostei que tivesse ganho o seu primeiro MotoGP em Portugal. De algum modo, isso fá-lo mais nosso.

Quarta-feira desta semana, em Barcelona, foi lançada a sua "biografia" em Banda Desenhada.

Também gosto de Banda Desenhada.

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