31 de outubro de 2009

As Harley-Davidson de 2010

Os “clichés” que definem as Harley-Davidson como motos que “não andam, não curvam e não travam” e com fama de reputados “vibradores” não têm correspondência, hoje em dia, no que é a realidade das produções de Milwaukee. A maioria dos motociclistas, especialmente os que gostam de desdenhar sem nunca, sequer, terem experimentado uma, não imagina o quanto errada está esta ideia.

É verdade que as motos mantêm a fidelidade aos seus princípios e conceito; nem podia ser doutra forma. São plataformas com grande distância entre eixos, que lhes limita a agilidade, de baixa altura livre ao solo, que lhes compromete a inclinação levando-as a facilmente arrastarem apêndices e chassis pelo chão, são pesadas, o que amedronta principiantes. Mas, toda a evolução técnica de que foram alvo nos últimos anos, tanto no capítulo do motor como da ciclística, tornou os maiores ícones motorizados americanos (105 anos de história) em motos muito eficazes em matéria de performance e de comportamento.

O facto de parecerem exactamente iguais ao que sempre foram, apenas lhes acrescenta carisma, em nada as diminui.

Querem a prova?

Esta semana estive em Espanha para conduzir as principais novidades da marca para 2010: uma Dyna Wide Glide, uma Fat Boy Special, e uma Electra Glide Ultra Limited (e também a XR 1200X que já fora apresentada antes). A marca levou-nos para as montanhas que, a norte, circundam Valência. Fizemos cento e poucos de quilómetros em estradas sinuosas, com bom e mau piso e curvas para todos os gostos.

Nunca, em caso algum, há dez anos atrás, a Harley-Davidson se atreveria a fazer uma apresentação neste tipo de geografia. As motos iriam abanar a cada ressalto em curva, iriam sair em frente em cada gancho, os travões iriam acusar fadiga que lhes tiraria eficácia, os braços iriam ficar dormentes da vibração, as mudanças iriam saltar, os motores iriam responder mal e devagar para se fazer uma ultrapassagem. Nada disso acontece hoje.

De todas, a que mais me continua a impressionar é a mastodôntica Ultra. Agora Limited por vir com um motor de 103 polegadas em vez do 96 das suas irmãs. Esta moto que à vista e em manobras “à mão” impõe respeito ao mais experiente, revela depois em andamento uma agilidade que a torna mais eficaz em estrada de montanha que algumas das suas parentes das gamas mais “baixas”... e leves. Muito deste comportamento fica a dever-se à adopção recente de um novo quadro que veio conferir-lhe uma agilidade dificilmente imaginável a quem nunca a conduziu.

Hoje, as H-D travam, curvam, andam e não vibram em excesso. Tal como a marca insiste em referir: é preciso evoluir, sem perder a alma. Mudar e ficar na mesma. Mas do lado bom da equação.

30 de outubro de 2009

29 de outubro de 2009

Pomona 1/2 Mile

Jared Mees é o novo "number one" do AMA flattrack championship twins, concluída que foi a temporada no passado Domingo com a meia milha californiana de Pomona.

Henry Wiles, recém coroado na disciplina reservada às monocilíndricas, venceu a derradeira etapa do "National", à frente de Coolbeth Jr. (que, assim, perdeu a placa nº1), Halbert, Kopp e Mees. Deste modo, Mees acaba por somar mais pontos que toda a concorr~encia embora não tenha vencido nenhuma das provas disputadas.

Pomona 1/2 Mile

1. Henry Wiles (Harley-Davidson)
2. Kenneth Coolbeth Jr. (Harley-Davidson)
3. Sammy Halbert (Harley-Davidson)
4. Joe Kopp (Harley-Davidson)
5. Jared Mees (Harley-Davidson)

Grand National Twins - Campeonato após nove provas (final)

1. Mees, 142 pontos
2. Coolbeth Jr, 133, 2 vitórias
3. Halbert, 125, 1 vitória
4. Smith, 119, 1 vitória
5. Kopp, 117, 1 vitória
6. Carr, 114, 1 vitória
7. Johnson, 113, 2 vitórias
...
12. Wiles, 43, 1 vitória



A alegria do vencedor, Wiles (17) e do novo Campeão do Flattrack: Jared Mees, exibindo a cobiçada placa nº1

28 de outubro de 2009

Tributo

Mais umas fotos do novo Campeão do Mundo de Superbikes, dos tempos do Campeonato AMA, com a Suzuki, e da pré-temporada de 2009, já aos comandos da Yamaha R1. Impressionante, como sempre.


25 de outubro de 2009

Três em um

A Yamaha foi Campeã do Mundo (pilotos) nas três mais importantes categorias do motociclismo de velocidade: MotoGP (Rossi), Superbikes (Spies) e Supersport (Crutchlow)... tudo no mesmo dia. Macacos me mordam se isto alguma vez aconteceu...

O "rookie" Campeão do Mundo

É uma bela história com final feliz. Desde as primeiras horas de Spies no "mundial" de Superbikes que afirmei parecer-me o americano forte candidato ao título. Apesar do desconhecimento das pistas, da equipa, da moto, dos pneus, dos países, das línguas... Porque Spies tem um método. Um método que o leva a ganhar. É sério e senhor de um talento enorme.

Nas últimas quatro épocas foi três vezes Campeão americamo de SBK e uma vez Campeão do Mundo. Neste temporada ao mais alto nível conseguiu 11 pole-position, as sete primeiras consecutivas. E ganhou 14 corridas. O que se seguirá?

Galinha velha

...e vão nove (títulos), sete dos quais na categoria maior! E há de tudo: 125, 250, 500, 990 4 tempos e 800 4 tempos, ou seja tudo o que existiu no "mundial" de velocidade durante o seu período de actividade até ao presente.

24 de outubro de 2009

1m42,412s

Deixando que os focos se centrassem em Jonathan Rea até à última, Ben Spies voltou a mostrar a sua valia, conquistando a 11ª Super Pole da temporada, ao realizar uma volta canhão.

A melhor de sempre em Portimão. 1m42,412s. A Ducati conta com os seus dois "oficiais" e trouxe motores para os amigos. O texano está mais só que nunca.

23 de outubro de 2009

De volta à cabine

Infelizmente, motivos pessoais retiveram-me em Lisboa para o fim de semnaa, vendo-me assim forçado a faltar à grande decisão das Superbikes (e Supersport), este fim de semana em Portimão.

Em vez disso estarei de volta à cabine do Eurosport, em Paço d'Arcos, para os comentários da corrida, com o meu amigo de longa data João Carlos Costa.

Aqui ficam os horários previstos:

Sábado
às 15h00: Super Pole.

Domingo
às 12h50: 1ª manga SBK
às 14h00: corrida Supersport
às 14h30. 2ª manga SBK

O horário de Domingo está condiciondo pela duração das transmissões anteriores.

Sexta à noite

Slide de Stoner (revisto e actualizado)

Vejam e deliciem-se antes que a polícia da Dorna apareça por aí e bloqueie isto (como já fez com o outro vídeo).

22 de outubro de 2009

Histórico

É verdade. No próximo Domingo à noite a Yamaha poderá estar a celebrar um dos dias mais importantes da sua história. Se tudo correr bem para as cores da marca de Iwata, Valentino Rossi e Ben Spies estarão com o título mundial de MotoGP e Superbikes no bolso, respectivamente. A primeira vez que isso aconteceria à Yamaha, pois seria também a sua estreia a ganhar um "mundial" de Superbikes (pilotos), disciplina em que é a única marca japonesa a nunca ter conseguido um título.


Post Scriptum:... e, muito provavelmente, poderão juntar-lhe também o de Supersport. Dia gordo em perspectiva.

21 de outubro de 2009

Guerra de nervos

Sexta feira abrem as hostilidades no circuito de Portimão. A contagem decrsecente para a decisão do Campeonato do Mundo de Superbikes já começou e a pista algarvia poderá ser palco de duas mangas verdadeiramente intensas.

O americano dominou - com a sua presença e a surpresa da sua performance no ano de estreia - a temporada em curso, mas é o japonês que chega à última corrida com 10 pontos de vantagem. No ano passado, a Ducati venceu com Bayliss, mas nos testes de Inverno, Spies foi mais rápido com a Yamaha.

Se Ben ganhar as duas mangas e "Nori" for segundo, acabam em igualdade pontual. Com vantagem para o piloto texano por maior número de vitórias (seria 15-8).

Como será?



20 de outubro de 2009

Quase, quase...

Stuart Garner começou cheio de "gás". Mas a "vida real" tem-se encarregue de reduzir o ritmo a uma toada bem mais realística. Afinal já não vai haver Norton Commando 961 "no Verão de 2009".

Como se previa - àparte o optimismo de Garner - o motor que equipa a 961, e que veio com o projecto americano, tem de ser completamente refeito para cumprir o Euro3 e o Euro4. Ainda assim, o magnata britânico não desarma e mantém o seu optimismo. "A moto nº1, a minha, estará pronta no final de Outubro", disse o próprio à revista Classic Bike.

No próximo salão de Birmimgham, a realizar no fim de Novembro, deverá surgir uma versão "cafe-racer" no stand da marca. Até lá, aguardemos.

19 de outubro de 2009

18 de outubro de 2009

Phillip "beautifull" Island

É um dos meus circuitos preferidos e ocupa um lugar muito especial no meu repertótio de boas memórias, pois foi o primeiro circuito onde andei de moto!!!

Estranho e bizarro, de facto, mas nunca antes do teste oficial da primeira Honda CBR 900 RR Fireblade eu tinha andado de moto num circuito. Foi preciso viajar para o outro lado do planeta...

Um traçado de cortar a respiração, pela sua beleza cénica, mas também um local de grande riqueza técnica. Basta ver que, praticamente, só na recta da meta as motos estão direitas. Há curvas lentas, rápidas, a subir e a descer, fortes travagens e pontos de aceleração com a moto inclinada, trajectórias "cegas". Tudo o que faz de um circuito como o de Phillip Island um dos melhores "spots" do desporto motorizado mundial; particularmente do motociclismo.

Uma pista onde, para um turista como eu, o difícil é manter a concentração. Descer a recta da meta a caminho da (agora chamada) curva Doohan e manter os olhos na trajectória em vez de contemplar mais além a imensidão do mar da Tasmânia. Fazer a longa esquerda que se lhe segue e resistir a deitar uma espreitadela aos penhascos e ao mar bravio...

Má sina

Será que o homem tem um alvo pintado nas costas? Nicky Hayden poderá não estar a fazer a melhor das temporadas aos comandos da difícil Ducati de Grande Prémio, mas não deixa de ser estranho a "pontaria" e a tendência que os adversários têm para lhe acertar.

Só esta época, já é a terceira vez em corrida. Yuki Takahashi, ansioso por fazer figura no seu GP do Japão, não evitou a traseira da Ducati nº69 no Twin Ring; em Misano, foi o san-marinense De Angelis, afectado pelo mesmo mal (era o GP de San Marino), a provocar uma carambola que atirou o americano ao chão. Hoje, na Austrália, Lorenzo acertou em Hayden e fê-lo cruzar a escapatória de gravilha a "200 à hora". Desta vez, porém, retomou a pista e acabou, "salvando" um ponto, enquanto nas ocasiões anteriores somou as duas únicas desistências do ano.

Se nos lembrarmos que De Angelis lhe voltou a acertar nos treinos para o GP de Portugal (sem quedas) e que tudo começou na época de 2006, precisamente no Estoril, quando um tresloucado Pedrosa o atirou ao chão quase hipotecando as chances de ser Campeão do Mundo, então tudo isto parece sina. Má sina.

Três nomes, uma decisão

Stoner: no Estoril, o jovem australiano já tinha dado um sinal importante de como está de volta, não só à boa forma física, mas também à força mental e à determinação que fazem dele, aos comandos da Ducati de GP, um inevitável - e incontornável - candidato à vitória em cada prova. Mesmo com os problemas de tracção que teve durante todo o fim de semana, Casey impôs-se pela terceira vez em três anos consecutivos no circuito de Phillip Island. "Australia rules"!


Rossi: deu tudo o que tinha para bater Stoner. Se o tivesse conseguido, para além da grande vantagem para a matemática do campeonato, batendo Stoner na sua própria casa, numa prova que o australiano estava determinado a vencer mais que qualquer outra, ter-lhe-ía "dito" que ele, Rossi, era, é e será o melhor do Mundo. Acredito que se tivesse mesmo que ser, o italiano descobriria forma de bater o rival. De qualquer maneira. Com jeito ou à força. Mas, não sendo absolutamente necessário e com Lorenzo fora da corrida, o segundo lugar era mais que suficiente.

Lorenzo: pois é. O Lorenzo que ganhou em Portugal não esteve na Austrália. Um erro de principiante, no arranque da prova, tirou-lhe qualquer possibilidade de discutir o campeonato com Rossi até ao final. Ao contrário do italiano, Lorenzo (ainda?) não tem "estofo" que lhe permita lidar com a adversidade. Rossi, no Estoril, não conseguiu afinar a sua moto. Na corrida foi quarto. Lorenzo, em Phillip Island, adoentado e sem conseguir pôr a sua moto competitiva, caíu na primeira curva. Esta é a diferença que continua a separá-los. Se Lorenzo quiser, em 2010, entrar na luta pelo título e realmente ser candidato, tem que aprender a lidar com o infortúnio e com o inesperado. Tem quer ser igualmente forte nos dias em que tudo corre mal. Não só naqueles em que a moto está perfeita e o vento a favor.


17 de outubro de 2009

Buell acaba

A Harley-Davidson, com uma queda de vendas significativa no ano em curso, viu-se obrigada a tomar medidas que, certamente não esperaria, nem sonhara, há apenas um par de anos atrás. A extinção da marca Buell e a venda da recém adquirida MV Agusta não estavam nas previsões dos mais optimistas mas, por vezes, a frieza dos números e dos negócios não é compatível com as emoções.

Não são boas notícias para todos os que gostam de marcas exclsuivas e produtos originais.

16 de outubro de 2009

Sexta à noite

Tue Mantoni

Nesta minha recente passagem por Inglaterra, onde estive a convite da Triumph Ibérica para (mais uma) visita à fábrica de Normandy Way e primeiro contacto dinâmico com a Rocket III Roadster, tive a grata oportunidade de conhecer pessoalmemnte o homem que, neste momento, empunha a batuta do negócio, sob a supervisão do dedicado e apaixonado John Bloor.

Trata-se do dinamarquês Tue Mantoni, o CEO da marca desde Julho de 2008, altura em que Bloor, satisfeito com os resultados do seu Director Geral integrado na empresa na sequência de um estudo económico efectuado para a marca em 2003 no rescaldo do grande incêndio de 2002 (nas instalações de Jacknell Road) lhe passou o comando e o responsabilizou sobre o futuro daquele que é, hoje por hoje, um construtor centenário de vanguarda entre os principais representantes da indústria motociclística europeia.

Mantoni tem 33 anos. Apresenta o ar saudável e polido, educado e conhecedor, dos nórdicos. Bom conversador, educado, com um toque de humor e boa disposição na conversa informal, concentra-se no fundamental e liga pouco ao acessório. É um homem com uma missão. Fazer da Triumph um gigante, capaz de rivalizar sem complexos com os maiores.

"Nos próximos 36 meses, a Triumph vai lançar mais modelos novos do que alguma vez fez, em igual período, nos seus 107 anos de história" - é uma declaração forte. Uma declaração de princípios. Em resposta a uma pergunta minha. Pormenorizando que tal acontecerá em redor dos motores já existentes, mas também com motores novos.

"Espera-nos ainda mais um ano de crise, mas em breve voltaremos a um ritmo de crescimento de 15 a 20% ao ano." - sentenciou Mantoni, o gestor profissional e elegante que merece os elogios dos críticos e a admiração apaixonada das colegas de escritório.

15 de outubro de 2009

Rockett III Roadster

A Triumph reposicionou a sua Rocket III. Há cinco anos atrás, quando a conduzi na California pela primeira vez, no seu lançamento mundial, fiquei - ficámos todos - impressionados pela imponência física, pelo poder do seu motor. Sobretudo, pelo arrojo do construtor. A Rocket III era a moto equipada com o maior motor produzido em série. Um tricilíndrico de 2300cc. Impressionante, de facto. Passado este tempo, continua a ser.

O desenrolar da história veio demonstrar que este modelo tinha dificuldade em ser aceite pela comunidade "custom/cruiser". Compreende-se; a moto era pouco conservadora e demasiado arrojada no conceito. Na verdade, era capaz de intimidar o condutor mais atrevido daquela categoria e afastar inapelavelmente os menos afoitos.

Ontem, em Inglaterra, nas estradas em redor de Hinckley e na antiga base aérea de Bruntingthorpe, voltei a conduzir a Rocket III, agora denominada Roadster. A sua nova ergonomia, pacote de acessórios e remapeamento do motor (com mais de 20 kgm de binário e 148 cv) dão-lhe a forma perfeita para o papel de "bad ass bike" para o qual nasceu e que lhe assenta perfeitamente.

10 de outubro de 2009

Robbie

"Reality killed the video star" é o título do novo álbum de Robbie Williams. Na capa, com um ar muito "sixties", lá está o artista sentado na bela da Triumph. Bom gosto.

9 de outubro de 2009

A M1 de Spies

Já se sabe, Ben Spies vai (re)estrear-se no MotoGP na última corrida desta temporada, como "wild card", em Valência. O americano que, para o ano, integrará a estrutura do Team Tech3 formando uma dupla texana com Edwards, estará na pista espanhola aos comandos de uma M1 preparada especialmente para ele no Japão.

A Yamaha mostrá-la-á no seu stand no Salão de Tóquio. Será azul e branca, cores institucionais da marca e, na carenagem deverá ter o nº11 que Spies sempre utilizou, à excepção da sua actual participação no WSBK pois já estava tomado por Corser. Ei-la.

Sexta à noite (dose dupla)

Sexta à noite

40 anos

Lembram-se disto?: "um doce para quem me souber dizer quando foi a última vez que a Triumph obteve um pódio numa prova de um Campeonato do Mundo." (http://pelaestradaforablog.blogspot.com/2009/06/great-mccoy.html)

Ninguém ganhou o doce. Eu próprio andei "à nora" para encontrar a resposta. Que me caíu na leitura, há dias, quando me dedicava à mais recente edição da revista francesa Sport Bikes.

Foi há, nem mais nem menos, 40 anos que a Triumph conseguiu o seu anterior pódio numa prova de Campoenato do Mundo. No GP da Bélgica, em Spa, a 6 de Julho de 1969. Percy Tait foi o autor da proeza, levando a sua Triumph 500 à segunda posição, 4 minutos e 19 segundos atrás do vencedor, Giacamo Agostini (MV)... O terceiro, Barnet, numa Metisse, ficou a uma volta. Estas diferenças impressionam, mas importa dizer que o circuito de Spa-Francorchamps, à época, tinha 14,1 km de extensão...

Pouco depois, a Triumph voltava à ribalta ao vencer o Bol D'Or em 1970 com Paul Smart e Tom Dickie e em 1971 com Percy Tait e Ray Pickrell. Só que estes Bol não contavam para nenhum Campeonato do Mundo.

Foi preciso esperar quatro décadas para voltar a ver uma Triumph no pódio de um "Mundial". Gary McCoy conseguiu-o em Donnington na corrida de Supersport.

8 de outubro de 2009

Os incómodos

Miguel Tiago, na qualidade de deputado da CDU, levou ao parlamento, e fez votar, a lei das 125cc/carta B na Assembleia da República antes do fim da anterior legislatura. Mas o militante do PCP, motociclista, não se cansa de defender a sua/nossa causa. Agora, envolvido na luta eleitoral pela câmara de Lisboa, Miguel Tiago promoveu um encontro para falar da necessidade de abertura dos corredores "Bus" às motos como forma de melhorar a mobilidade urbana. Não apareceu nenhum canal de televisão para fazer a cobertura, apesar de "convocados".

Percebe-se que esta batalha não vai ser fácil.

A quem interessa não resolver os problemas de mobiblidade da cidade de Lisboa?

Será que Miguel Tiago devia, também ele, demagogicamente, promover uma corrida com um Porsche?

Ou devia, indo mais longe no arrojo, mas correndo o risco de ser acusado de falta de originalidade, oferecer 'scooters' a quem aparecesse?

Eu não voto em Lisboa. Mas se votasse, já não tinha dúvidas.

7 de outubro de 2009

Mecatwin de novo

Já aqui falei deste preparador francês que muito aprecio e cujo trabalho sigo com especial atenção desde há anos. Deparei hoje com a sua mais recente proposta, a Bonneville TX, com base na Triumph Boneville SE apresentada este ano.



As fotos do Manel

Uma bela selecção de fotos do MotoGP no Estoril por Manuel Portugal. Aqui: http://www.flickr.com/photos/manuelportugal/sets/72157622534279926/

Triumph Rocket III Roadster

Falta uma semana para lhe pôr a mão em cima.

6 de outubro de 2009

Um pequeno passo...

Portimão já está a arder?

Dez pontos separam os dois primeiros, com vantagem para Haga sobre Spies. Ducati contra Yamaha. O velho lobo contra o rookie. Dois profissionais de corpo inteiro, dois grandes talentos que, em Magny-Cours, na primeira manga, ombro a ombro, à derradeira volta, mostraram novamente a fibra de que são feitos. Incansáveis lutadores, metódicos e cheios de garra.

Portimão acolherá o último acto. É difícil dizer quem poderá levar vantagem. Pelo sim, pelo não, vou lá estar para confirmar, naquela que poderá ser a mais emocionante final do Mundial de Superbikes.