30 de março de 2009

MotoGP 2009: contagem decrescente

Nos últimos três testes do defeso, Casey Stoner foi sempre o melhor. Em Sepang, por pouco, sobre Rossi e Capirossi. No Qatar “deu” nove décimas a Lorenzo e um segundo-vírgula-dois a Rossi. Na “qualificação BMW” em Jerez, ontem, “aviou” sete décimas a Rossi e um segundo-ponto-um a Capirossi.

Mas o australiano faz sempre isto em menos voltas que os rivais. Sendo capaz de uma volta canhão, será capaz de uma corrida bombástica, no próximo dia 14, na noite árabe de Losail? Já provou que sim. E que não. Rossi não parece muito preocupado. Sabe o vale e a moto que tem. No mano a mano, pode bater qualquer um, basta-lhe levar a corrida para a arena.

Lorenzo e Capirossi entreolham-se na disputa por um lugar no pódio. Podem até ganhar, distraiam-se os dois primeiros. O espanhol confirma a solidez do seu talento e pode fazer uma grande campeonato, assim caia menos e depressa perceba o comportamento em corrida dos seus novos pneus. Tem a rapidez, a inteligência e a determinação (falta-lhe a consistência) de que são feitos os Campeões. Aguardemos. O veterano Capirex viu-se renascido com a nova competitividade da sua moto. E abalança-se na esperança do regresso às vitórias.

Temos assim uma Ducati, uma Suzuki e duas Yamaha na discussão mais à frente. Vantagem (mais que aparente?) da marca dos diapasões.

Nesta conferência não entra, para já, a Honda. Apesar dos esforços de Dovizioso que diz “está bem, mas não chega”, apesar da “alma” de Elias (o mais veloz em Jerez…) e considerando a ausência de Pedrosa na primeira corrida do ano. Se não física, pelo menos competitiva.

Quanto ao resto: Edwards continua a achincalhar o seu companheiro-rival de equipa, que voltou a cair depois de já ter destruído uma M1 em Sepang. Sobre os dois vai pairar este ano a sombra do gigante Ben Spies. Hayden tenta fugir ao fantasma que assombra a segunda Ducati de fábrica desde 2007. Vermeulen aproveita a boleia do seu companheiro de equipa. Kallio aposta em ser o “rookie” do ano. Melandri acredita que, afinal, não vai ser sempre o último, na descaracterizada Kawasaki. De Angelis tem uma moto 10 km/h mais lenta que a do lado. Gibernau é um tipo simpático. De Puniet fica bem nas fotografias. Takahashi e Canepa vão encontrar-se muitas vezes…no fundo da tabela.

Alea jacta est.

27 de março de 2009

Já ganha

Desconsiderada nos stands e quase sempre levada pouco a sério na Europa*, a Buell já ganha nas pistas americanas. É certo que se trata daquela curiosa e original nova classe da velocidade norte-americana - a Pro Daytona Sport Bike - onde se cruzam as 600 tetracilíndricas com as bicilíndricas de "mil e pouco".

Depois das "ameaças" em Daytona aqui referidas não podia deixar passar em claro a vitória nas duas corridas da jornada de Fontana, California.

Danny Eslick e a Buell 1125R estão na luta para entusiasmo dos fãs da indústria motociclística americana.
* apesar de vitórias no Moto Tour francês...

26 de março de 2009

Café (racer) nacional

Culto de uns poucos, referência ou simples simpatia, o Cafe Racer traz a essência do motociclismo e com ela um prazer quase primitivo de comunhão entre homem e moto.

Um fenómeno que nunca foi muito popular entre nós... onde, pelo contrário, sobram aceleras de esplanada.

É hoje emergente nalguns círculos onde a febre das "erres" forradas a plástico e dos "sofás com rodas e ligação ao satélite" são vistos como exotismos de exibicionistas ou doutores de estatuto.

Um motor e um par de rodas é o nosso caminho para a liberdade.

Fixem este site: http://www.caferacer351.com/

E inspirem-se neste vídeo.

24 de março de 2009

O "board-track"

Outro ineditismo do desporto motorizado norte-americano, particularmente do motociclismo, foi o “board-track”, muito popular nos “states” nas primeiras décadas do século XX.

O “board-track” era, nem mais nem menos, do que uma pista oval, com curvas em “banking” (inclinadas) com o piso em… tacos! Isso mesmo, tacos de madeira, ripas de 5x10 cm. A primeira foi construída em 1910 perto de Playa del Rey, na California, e chamava-se, com a pompa com que os americanos sempre gostam de pôr nestas coisas, Los Angeles Coliseum Motordrome. A terminologia vinha por afinidade com os “velodromes” franceses destinados a corridas de bicicletas.

Até aos anos 20, os “nacionais” de duas e quatro rodas, corriam-se em “board-tracks”. No início da década seguinte havia mais de duas dezenas de “motordromes”, com particular destaque para os de Beverly Hills, Atlantic City, New Jersey e Brooklyn.

Em 1919 foram proibidas as corridas de motos nestes recintos, pois desde cedo que os acidentes começaram a transformá-los em “muderdromes”, com mortos e feridos entre pilotos e espectadores.

Já imaginaram o que seria correr de moto – com aquelas motos, aqueles pneus e sem travões - em cima de ripas de madeira? Alguns dos acidentes, fatais e não só, entre motociclistas derivavam do facto dos tacos se desprenderem e, projectados pela moto da frente, acertarem no piloto que vinha atrás.

Isto, e o elevado preço que custava a manutenção das pistas, levou ao seu abandono progressivo e à projecção de um novo tipo de corrida, nas praias (como Daytona) ou nas pistas de terra, dando origem ao dirt-track.

21 de março de 2009

A (outra) Guerra

Um dos maiores problemas nacionais em matéria de segurança rodoviária prende-se com a condução sobre o efeito do alcool. Esta semana tivemos mais um triste e lamentável exemplo. Um homem morreu ao conduzir o seu automóvel quando chocou de frente com outro veículo que entrara numa rotunda pela esquerda. O condutor deste segundo carro tinha uma taxa de alcoolemia superior a 1,3.

Foi identificado, apresentado a um juiz e libertado. Escapará facilmente com inibição temporária de condução, multas e trabalho comunitário. Voltará a conduzir e a beber. E a conduzir bêbado se lhe apetecer. A vítima deixa viúva e um filho de sete anos.

Quando no Governo Guterres se tentou reduzir a taxa de alcoolemia para 0,1 (creio), o lobi do vinho ergueu as vozes em protesto. O Governo, como todos os Governos fracos, refém das sondagens, recuou. Afinal, já dizia o Professor de Santa Comba, beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses. E matar uns quantos, apetece acrescentar.

A estradas portuguesas matam, ferem, estropiam e tramautizam para a vida, mais que a Guerra do Ultramar. A condução sob o efeito do alcool e da droga é o pior dos "turras", sempre pronto para uma emboscada mortífera.

Nos ultimos tempos tem havido um esforço grande por parte das autoridades em diminuir o flagelo, através de mega-operações de fiscalização, especialmente em noites "críticas" e locais de "diversão" nocturna.

Não chega. A legislação tem de ajudar. Quem mata ao volante, provada a culpa, não pode voltar a conduzir nunca mais.

20 de março de 2009

Pelo menos uma...

Já estive em muito lado, mas nunca estive na Daytona Bike Week nem em Sturgis. E bem gostava.

Há sempre um sítio onde se deve ir, pelo menos, uma vez na vida. Digam-me o vosso. Votem. Aqui mesmo ao lado.

19 de março de 2009

Ninguém faz isto assim

A Harley-Davidson e a publicidade são uma história quase tão antiga quanto a própria marca. Ninguém faz publicidade como a marca americana. Não admira que seja tão copiada... ou melhor, que inspire tanta gente a fazer semelhante.

Deixo aqui um exemplo. O primeiro post "animado" deste blog.

18 de março de 2009

Deserto cheio

O motocross nunca foi muito popular nos Estados Unidos. Pontualmente foram feitos alguns esforços mas a disciplina, tal como se inventou e popularizou na Europa, nunca "pegou" verdadeiramente na América.

Aliás, foi preciso confinarem-no a uma arena, com bancadas em volta, pipocas e coca-colas à mão, chamando-lhe Super, para que o Cross ganhasse evidência e se tornasse até no fenómeno que é hoje.

As corridas de deserto, pelo contrário, sempre foram uma fórmula apreciada e participada. A Baja California perdeu muito do encanto e romantismo aventureiro com que nos anos setenta se desenrolava. Nessa década os participantes eram às centenas em qualquer evento e a modalidade tinha particular impacto um pouco por toda a costa oeste e um pouco mais para "dentro".

Nesses dias os desertos podiam ser locais bem populosos...

17 de março de 2009

Os primeiros mil

Tinha-me esquecido de partilhar convosco: na semana passada ultrapassámos as 1000 visitas. Em mês e meio e com divulgação confinada ao círculo de amigos e pouco mais, não foi mau.

Obrigado e continuem por aqui.

16 de março de 2009

Onde as lendas vivem II

National Motorcycle Museum, Birmingham. (continuação)


Onde as lendas vivem I

O National Motorcycle Museum, em Solihul, Birmingham, está para as motos como o National Gallery de Londres para a pintura. E nunca tendo visitado “The Gallery”, já estive por três ocasiões no “NMM”, antes e depois do incêndio de 16 de Setembro de 2003.

Este museu é mais que um museu. É um local onde, para além da incomparável, única, inimitável, colecção de motos se vive uma atmosfera de reverência quase religiosa. Não raras vezes nos cruzamos com alguns dos protagonistas de antigas páginas de glória que ali vão de visita, em romaria sagrada, com amigos e familiares, ver, admirar, e contar histórias, em redor “daquela” moto pela enésima vez.

Ao “NMM” volta-se sempre, porque nunca está realmente visto por inteiro. Tantas são as motos, tantas são as histórias.

Naquele dia trágico de fim de verão, cerca de 500 motos ficaram irreconhecíveis ou para lá do ponto de recuperação. 250 salvaram-se intactas. Das que ficaram destruídas, muitas foram recuperadas, renascendo, literalmente, das cinzas.

Deixo-vos uma pequena amostra.

15 de março de 2009

In Memoriam

Gosto de gente reconhecida e com memória. A primeira vitória da lusa equipa Parkalgar no "mundial" de Supersport TINHA de ser dedicada a Craig Jones. E foi.

(Miguel Praia, na foto... com o nº18 e a estrela de Jones no capacete)

14 de março de 2009

Big Ben

Não me canso de elogiar este tipo. Em quatro mangas, em dois circuitos onde nunca tinha posto os cotovelos ("elbows" é a sua alcunha), ganhou três e só falhou aquela em que o atiraram para fora na primeira volta.

Ben Spies é o maior talento em muitos anos que chega à alta roda do motociclismo. Um estilo puro, empenhado mas sem excessos, natural. Como ele, antes dele, com tal à-vontade e descontracção, só me lembro de Kevin Schwantz, seu conterrâneo, ídolo e protector nos anos Suzuki.

Este fim de semana, em Losail, fez a "superpole" sem gastar todos os pneus de qualificação e ganhou as duas corridas como e quando quis.

Brilhante!

E agora, Valentino, ainda te apetece desafiar o melhor das Superbikes?


13 de março de 2009

Uma corrida e um churrasco

Chamam-se BBQ Series e são uma invenção da Harley-Davidson Espanha. BBQ significa "barbecue", o típico churrasco americano. Esta competição destina-se a amadores e corre-se com a nova H-D XR 1200 (e Buell 1125R).

O sucesso em 2008 foi tal que este ano o conceito vai ser posto em prática noutros países europeus.

A principal característica do evento é a sã convivência entre os participantes, equipas e demais envolvidos, pois no final de cada jornada organiza-se um churrasco no paddock para toda a gente.

Este é o espírito.

10 de março de 2009

À noite na Florida

Os americanos, já sabemos, têm uma forma muito especial de ver o desporto, particularmente o motorizado. Espectáculo, competitividade, raça, heroísmo (e negócio) têm de andar de mãos dadas. Talvez por isso as “fórmulas europeias” – como o MotoGP – tenham mais dificuldade em impor-se na terra do Tio Sam, pois são demasiado espartilhadas por... regulamentos.

Na passada semana correram-se as 200 Milhas de Daytona, ponto alto da “Daytona Bike Week”, ao longo da qual se realizam naquela cidade da Florida, encontros “bikers” de toda a ordem, mundialmente famosos, para além do arranque dos campeonatos oficiais: de velocidade, na famosa tri-oval, de supercross e “dirt” (ver “Turn Left”).

Para além das habituais categorias de Supersport e Superbikes, os americanos têm este ano algumas outras mais originais, entre elas a AMA Pro Road Racing que abarca motos tetracilíndricas até 600cc, tricilíndricas até 675cc e bicilíndricas até 1125cc e que era a classe admitida à partida das 200 Milhas. Por mais estranho que pareça, é assim. Confesso que ainda não me inteirei dos pormenores do regulamento, mas alguma coisa deve haver para impedir que as Ducati 1198 ganhem às CBR, R6 e companhia…

Ora, uma das surpresas da noite (é verdade, pela primeira vez as 200 Milhas foram coridas à noite, com iluminação artificial) foi a performance da Buell 1125R de Danny Eslick. Quase conseguiu a “pole” (ficou a um décimo de Ben Bostrom) e manteve-se na luta pelo primeiro lugar com os experientes Bostrom (que viria a ganhar) e Josh Hayes, com as R6 muito mais leves que a bicilíndrica americana. Até que se soltou um dos laterais da carenagem, obrigando a um pit-stop não programado. O próprio Eslick pegou em fita adesiva e colou o plástico solto (que tem o radiador preso e por isso não podia ser arrancado), voltando à pista na última posição para recuperar até 13º.

Seria desclassificado por ter ultrapassado com bandeira amarela. Mas atenção, é assim que nascem as lendas.

Foto: motogpmatters.com

9 de março de 2009

Turn left

Não sei se foi por ler muito novo o “Rodeo sobre duas Rodas”, com o Joel Robert a bater-se com os americanos cheios de truques e manhas; ou se por ter assistido a uma demonstração no Estádio Olímpico Chapin, em Jerez de la Frontera, em Maio de 1993, com Kenny Roberts (o autêntico), Jay Springsteen e Steve Morehead… por uma razão ou por outra, ou por nenhuma das citadas e apenas por entender que se trata de uma das mais genuínas, antigas, originais e espectaculares formas de motociclismo, a verdade é que sou grande fã do “dirt-track", ou "flat-track racing”.

Muito popular nos Estados Unidos e na Austrália, raramente foi entendido na Europa onde, apesar de tudo, e principalmente nos países nórdicos, tem no “speedway” um parente próximo.

A grande referência é, obrigatoriamente, o campeonato americano que formou heróis bem mais populares nos Estados Unidos que os Campeões do Mundo de 500cc ou MotoGP. Tempos houve em que o “Grand National” – principal competição americana, que valia a “Number One plate” – era composto por um misto de provas de circuito, TT e “Dirt”.

Hoje, o “Grand National” corre-se em duas categorias: “Twins” e “Singles”. As bicilíndricas correm as “Miles” e “Half-Miles”, as monocilíndricas as “Short-tracks”; os pilotos alinham nas duas especialidades. E foi com uma “pista curta” que teve início a temporada 2009 do “AMA Pro Flat Track”, com duas jornadas no mesmo evento, na passada semana, em Daytona.

Prometo ir postando notícias e o andamento do campeonato ao longo da época. Para já, aqui ficam as primeiras classificações.

Daytona Short Track I

1. Henry Wiles (Kawasaki)
2. Glen Schnabell Jr. (Yamaha)
3. Joe Kopp (Honda)
4. Kenneth Coolbeth (Honda)
5. Jared Mees (Honda)
Etc.

Daytona Short Track II

1. Joe Kopp (Honda)
2. Kenny Coolbeth (Honda)
3. Henry Wiles (Kawasaki)
4. Glen Schnabell Jr. (Yamaha)
5. Jared Mees (Honda
Etc.

AMA Pro Racing Flat Track Singles, após duas provas (de seis):

1. Henry Wiles, 44 pontos/ 1 vitória
2. Joe Kopp, 39/ 1 vitória
3. Kenny Coolbeth, 38
4. Glen Schnabell, 38
5. Sammy Halbert, 34
Etc.

O arranque da época

Henry Wiles (Kawasaki)

Joe Kopp (Honda)

6 de março de 2009

Cafe-Racer: a revista!

Com o tempo e a entrada nos quarenta vamos refinando o gosto. Deixamos de ter paciência para "certas merdas" e há um outro mundo que se nos apresenta novo e inexplorado. Esta máxima aplica-se aos três Bs (Babes, Bikes and Booze) com especial acuidade.

E com ela as novas leituras.

A revista Café-Racer, editada em França pela empresa a que profissionalmente me encontro ligado - a Motor Press - passou a merecer tratamento de culto. Anseio pela sua chegada (sou um privilegiado que a recebe no escritório por via das cinergias existentes na empresa), devoro-a de imediato com os olhos e reservo a sua leitura para momentos "especiais".

Aliás, dou comigo, bastas vezes, a revisitar as edições anteriores que guardo religiosamente. É o que tem de bom uma revista que se faz mais de intemporalidades que de actualidades.

Chegou-me ontem o nº38 (Março/Abril) que traz um destaque com a (renascida) Norton e artigos muito interessantes sobre dois temas já aqui tratados neste blog: os capacetes Ruby e a germânica BMW Lo Rider.

A não perder ainda, outras pérolas da cultura "biker" como as entrevistas a François Chevallier, o "Pai" do Circuito Paul Ricard, e a John Newby, "o" especialista Triton, ou as páginas dedicadas à Rainha das Pin-Up, Betty Page... ou a entrevista a Livio Suppo, o chefe de equipa Ducati no Moto GP... ou a "road trip" à Escócia... ou... bom, o melhor mesmo é irem reservar a vossa!

5 de março de 2009

O lado negro da força

Passei os últimos dois dias em Madrid, a convite da Harley-Davidson, para um breve contacto com a nova linha "Dark Custom" da marca americana.

Ninguém como a H-D é capaz de pegar numa moto, colar-lhe uma identidade, desenvolver um conceito em seu redor. As "novas versões" das Sportster Iron 883 (foto), Cross Bones, Night Train, Fat Bob, Street Bob e Nightster 1200, apelam ao "lado mais negro" do motociclista de culto.

Uma tentativa da marca conquistar um novo nicho de mercado; o dos jovens que sentem o apelo da filosofia "harlista" mas que não se revêem nos barrigudos de classe média-alta que se entretêm aos Domingos a puxar brilho aos cromados.

Fotos de Joan Carlos Orengo (H-D)

2 de março de 2009

Eu avisei

Nunca tinha estado na Austrália. Decorou a pista pela Playstation. Equipa nova, moto nova, adversários novos, campeonato novo.

Fez "pole-position", na primeira manga foi empurrado para fora, na segunda ganhou. Na carenagem da R1 lá está a bandeira do "lone star state".

O novo Tornado do Texas, arrisca-se a ser um furacão no "mundial" de SBK 2009.