31 de julho de 2009

Sexta à noite

Para a Tânia (que se recupere depressa) e em memória do Rui.

"We said we'd walk together
Darling come what may
And that come the twilight
Should we lose our way
If as we're walking
A hand should slip free
I'll wait for you and should I fall behind will you wait for me"

30 de julho de 2009

Imperador II

Só hoje consegui ver a corrida de Brno de Domingo passado. Vi o "furioso Fabrizio" a fazer pela vida de Haga, a primeira vitória da Aprilia V4 e, claro, "Big Ben" a ensinar o caminho das pedras ao "mestre de Brno" na última volta da segunda manga, em mais um circuito que viu pela primeira vez na quinta-feira anterior.

29 de julho de 2009

Hagerstown 1/2 Mile

Jacob Johnson conseguiu a primeira vitória do ano no Grand National de Flat track para bicilíndricas - o principal campeonato - ao impor a sua Harley-Davidson na 1/2 Milha de Hagerstown.

Coolbeth foi segundo e Sammy Halbert conseguiu a terceira posição. No acumulado, Jared Mees, ainda sem nenhuma vitória na temporada, mantém a liderança.

Hagerstown 1/2 Mile

1. Jacob Johnson (Harley-Davidson)
2. Kenneth Coolbeth Jr. (Harley-Davidson)
3. Sammy Halbert (Harley-Davidson)
4. Jared Mees (Harley-Davidson)
5. Matthew Weidmann (Harley-Davidson)

Grand National Twins - Campeonato após quatro provas

1. Mees, 77 pontos
2. Coolbeth, 70, 1 vitória
3. Halbert, 66, 1 vitória
4. Carr, 65,
5. Johnson, 56, 1 vitória


Jacob Johnson conseguiu a sua primeira vitória este ano

Sammy Halbert foi terceiro em Hagerstown

Chris Carr faz valer a sua experiência para já ser quarto no campeonato

A partida da Final para a 1/2 Milha de Hagerstown

O pódio, com Coolbeth (2º), Johnson (vencedor) e Halbert (3º)

E estrada? Nada...

Já percebi que este ano, o mais certo, é "ficar em terra". A crise, o serviço, a falta de datas e outras desculpas do mesmo calibre, já me impediram este ano de fazer algumas das viagens que tinha planeado.

Depois da "barrigada" do ano passado, com a ida aos Tridays como "prato forte", parece que este ano... fico por cá.

Nota: as fotos são do ano passado, tiradas em Pas de La Casa, debaixo de chuva torrencial (só para amenizar um bocadinho)

27 de julho de 2009

Numa curva perto do céu

O Rui era sempre o mais bem disposto, o mais empenhado, o mais ansioso, o mais simpático, o mais bem educado, o mais amigo, o mais risonho, o mais cheio de vida, o mais trapalhão, o mais apaixonado (pela Tânia), o que mais gostava da sua moto.

O Rui era o irmão que todos gostaríamos de ter tido. E tivemos. Nele.

O seu corpo ainda foi transportado em sucessivas tentativas de reanimação, mas a sua alma, tudo o que ele era, ficara ali naquela curva no topo da serra mais alta.

Bem perto do céu.

24 de julho de 2009

Sexta à noite

E ninguém se ri?...

O "grande timoneiro" está na maior. Em cada aparição sua na televisão assistimos a um delírio qualquer, só possível porque vivemos - de facto - num país sem vergonha na cara, onde a praia se sobrepõe sempre ao dever cívico e estas questões são encaradas levianamente.

Numa semana em que já tinha dito que "está para nascer um Primeiro Ministro que tenha tratado o défice melhor que eu" (espelho meu, espelho meu...), o "glorioso líder", num discurso público, veio citar uma revista canadiana que sugeria a Obama (supõe-se ser o Presidente dos EUA) pôr os olhos em Portugal para ver o que é um País com um sistema de educação exemplar!!!

... e ninguém se riu...

Fiquei sem perceber se é o jornalismo canadiano que é mau, ou se foi o PM que "pirou" de vez ao dizer uma coisa destas publicamente e para as televisões poucos dias depois de se saber que centenas de alunos passaram de ano com negativas a oito ou nove disciplinas!

Num país de licenciados estatísticos que mal sabem escrever, uma afirmação deste "calibre", vinda de quem veio, faz-me crer que sou eu que estou maluco.

23 de julho de 2009

O Rei e o Monstro

Sobre ela, Kenny Roberts disse simplesmente: “a Yamaha não me paga o suficiente para guiar isto”. E “isto” era a Yamaha TZ 750, quatro cilindros, dois tempos, 120 cv, de flat-track racing. Também conhecida, em meios mais chegados, como a “besta” ou o “monstro”.

Roberts – que viria a ser coroado “King Kenny” quando chegou à Europa e revolucionou (em vários sentidos) o Mundial de Velocidade - era duplo Campeão AMA (1973 e 1974), num tempo em que a “Number One Plate” se ganhava correndo em pistas de velocidade e ovais de “flat-track”. Apesar do sucesso, o piloto californiano tinha um forte handicap nesta especialidade: a sua Yamaha não era suficientemente potente para acompanhar as Harley-Davidson XR 750. Foi então que surgiu a ideia de montar, num quadro de “dirt”, o motor da moto de velocidade, a TZ750.

Na Milha de Indianapolis de 1975 viveu-se um momento ímpar na história do motociclismo. Roberts, aos comandos da “besta”, partindo do fundo da grelha, fez uma corrida… arrepiante. “A única maneira de abrandar, era atravessá-la completamente (ndr: as “dirt-trackers” não têm travão dianteiro), a mais de 200 km/h…”, o que, constantemente, atirava piloto e moto para o exterior das longas curvas, nos limites, arrancando a palha dos fardos que delimitavam a pista.

Na última volta, Jay Springsteen e Corky Kenner, discutiam ombro a ombro a vitória, procurando a melhor linha “junto à corda”. Nem faziam ideia de que Roberts lá vinha. “À saída da última curva o atraso ainda era bastante”. Mas aquela moto era o demónio. De punho enrolado, Roberts viria a ultrapassar os dois rivais e a vencer a corrida sobre a meta.

Foi a única vitória do “monstro”. Mas inesquecível. O registo vídeo daquela prova é um pedaço valioso de história.




No próximo dia 29 de Julho, na véspera do GP de Indianapolis, volta a correr-se a Milha na especialidade de “flat-track”. A Yamaha faz questão de promover o reencontro entre Kenny Roberts e a TZ750. O “Rei” volta a conduzir o “monstro”.

22 de julho de 2009

Mais uma tacada

Os países mais prósperos têm no fomento da prática desportiva um importante pilar do desenvolvimento da sociedade. A política cultural e desportiva "obriga" a que as boas práticas comecem nas escolas.

Em Portugal, não. As artes e o desporto são encarados como "coisas menores", um inconveniente até. Veja-se o caso do desporto. Ao mesmo tempo que se assiste a uma histeria colectiva - fortemente apoiada numa comunicação social igualmente histérica - na adoração do deus Ronaldo (que é um mero fruto do acaso), faltam políticas, infraestruturas, técnicos e dirigentes capazes. Sem pavilhões, sem campos, sem ringues nunca teremos qualquer hipótese. Não de criarmos Ronaldos, mas de termos melhores homens e melhores cidadãos.

Mas entre nós - um país com escassos recursos hídricos e, por isso, quase totalmente dependente de Espanha - os campos de golfe medram como cogumelos. O mais recente exemplo é o do Complexo Desportivo do Jamor que rodeia o Estádio Nacional. Esta espaço devia ser exemplo e dispor de infraestruturas que estivessem ao dispor da população, das associações, clubes e federações. Apresenta nem uma dúzia de campos saturados pela ocupação, uma pista de tartan (para além da do Estádio) e uns quantos "courts". Diz-se agora que vai ter um campo de golfe (ligado, ao que consta, a um empreendimento urbano-turístico).

Era mesmo o que estávamos a precisar.

21 de julho de 2009

Realidade virtual

Depois de ter anunciado uma rede de abastecimento nacional para veículos eléctricos que ainda não existem (à excepção das motos que o PM ignora), ontem o "grande líder" anunciou ajudas à aquisição de carrinhos eléctricos que ainda não existem. Mas não consta que vá ajudar na aquisição de motos eléctricas... afinal de contas, não houve nenhum acordo Governo/marca de motociclos, como o que foi estabelecido com a Nissan...

Este tipo de realidade virtual não deve ser alheio ao cheiro intenso a eleições que anda no ar.

Sem essas preocupações, o governo espanhol (esse País do fundo das tabelas de desenvolvimento) para enfrentar a crise vivida pelos agentes comerciais criou um incentivo à aquisição de motociclos... São danados estes "hermanos", e sem qualquer visão de futuro...

20 de julho de 2009

Foi há 40 anos

Neil Armstrong deu o "pequeno passo" há exactamente 40 anos, faz hoje. A saga da conquista da Lua só é comparável, em arrojo, coragem, determinação e crer, à epopeia marítima dos portugueses.

18 de julho de 2009

Jarno Saarinen

Hoje, em Sachsenring, foi homenageado o piloto Jarno Saarinen, desaparecido na fatídica tarde de 20 de Maio de 1973, em Monza, num acidente que vitimou outro grande talento do motociclismo desse tempo, o italiano Renzo Pasolini.

Saarinen tinha, no início dos anos 70, aos comandos de uma Yamaha de fábrica, estrada livre para vir a construir uma gloriosa carreira. O seu estilo, a sua determinação e o seu espírito deixaram marcas e saudades no paddock.

A carreira foi curta - três épocas apenas ao mais alto nível - mas Jarno conseguiu 15 vitórias e subiu 32 vezes ao pódio. Foi Campeão do Mundo de 250cc e Vice-Campeão de 350cc, atrás de Agostini, em 1972.

O finlandês – que foi o único do seu País a sagrar-se Campeão do Mundo – entrou agora para prestigiado Quadro de Honra do MotoGP. Na cerimónia estiveram os seus irmãos Jari e Jarkko e a viúva, Soili Karme.

Estas homenagens servem, também, para não esquecer os que fizeram parte da História, mas dela partiram cedo demais.

17 de julho de 2009

16 de julho de 2009

Costa e os tiros no pé

A trupe de que António Costa se anda a rodear para atacar as próximas autárquicas são uma sucessão de tiros no pé que arrasam a imagem de competência (apesar de um mandato algo cinzento) do ainda Presidente da câmara lisboeta.

Costa - que se perfila para mais que provável sucessor de Sócrates quando este perder as legislativas ou, se as ganhar, não encontrar solução de governabilidade sustentada e duradoura - poderá ter de abandonar o mandato e deixar Lisboa "entregue" a um conjunto sinistro de personalidades.

Dar "tacho" aos "independentes" e colar-se a "figuras" como algumas que o têm rodeado por estes dias parece ser o caminho mais curto para a eleição... de Santana Lopes.

E Carmona devia ter avançado...

15 de julho de 2009

Scrambler Cup

Da série "corridas de motos com motos que não foram feitas para correr" chega-nos a mais recente loucura dos nossos amigos italianos (verdadeiros aficcionados da Triumph). No recentemente celebrado "T-Day" estrearam a Scrambler Cup.

A corrida com as motos inspiradas nas trail dos anos '60 realizou-se numa pista com percurso misto de asfalto e terra. As imagens (do rocket-garage.blogspot.com) falam por si.

14 de julho de 2009

A “malinha das pizzas”

Não sei o que deu aos motociclistas portugueses, mas a verdade é que aderiram em peso à moda da “malinha das pizzas”, tecnicamente conhecida por “top-case”. É uma febre que atinge, freneticamente, novos e velhos e, indiferentemente, qualquer tipo de moto, das mais simples utilitárias, às trail, passando pelas custom e até desportivas.

Confesso que não percebo. Pergunto aos meus amigos e eles dizem-me que é porque “dá jeito”. Dá jeito a quê? A menos que se seja distribuidor de pizza ou de encomendas rápidas não vejo qualquer utilidade prática que justifique a utilização diária do inestético malão.

Devia haver uma ASAE motociclística que obrigasse a malta a parar e abrir as ditas para espreitarmos lá para dentro. Aposto que a (larga) maioria anda a maior parte do tempo vazia!!!

O top-case está para a actualidade como o lencinho parolo atado no “pisca” está para os anos 1990. Estes tiques de equipamento são muito mais próprios dos “enlatados”. Tinha uns primos da minha Mãe que juntavam ao indispensável carpélio na chapeleira com o cãozinho a abanar a cabeça, uns cortinados nos vidros traseiros (verídico). Hoje, nas motos, como não podem pendurar o crucifixo no retrovisor ou forrar o encosto de cabeça com a bandeira nacional, montam um top-case!

A menos que seja para facultar um encosto à patroa. De resto é uma forma pouco inteligente de roubar um ou dois mil quilómetros à longevidade de um pneu e pôr a moto a gastar mais gasolina todos os dias devido à deficiente aerodinâmica.

9 de julho de 2009

Pausa

Mais uns dias longe da blogosfera. Pelo facto peço desculpa aos mais fiéis seguidores. Lá para quarta-feira estarei de volta à "antena".

Boas férias ou bom trabalho, conforme o caso.

6 de julho de 2009

Jack Findlay

Vencedor do Campeonato do Mundo de Fórmula 750cc em 1975, Jack Findlay era a encarnação do puro “racer”. O sangue australiano contribuía certamente para a permanente boa disposição. Apreciado e admirado no paddock e nas bancadas, Findlay terá passado ao lado de uma carreira com outra projecção, caso se tivessem conjugado os factores certos.

Por um lado, a sua aposta numa cilindrada que vivia à sombra da “rainha” de 500cc, por outro a falta de material competitivo à altura do seu talento. Regularmente o melhor dos privados, a figura de Findlay nas provas era inconfundível, em boa parte devido ao inseparável e característico capacete azul celeste com o kanguru pintado na frente. O piloto, natural de Mooroopna, no Estado de Victoria, foi dos últimos a começar a render-se ao capacete integral, e, enquanto não foi obrigado não o fez. Em quase todas as fotos da sua carreira vemo-lo com o velho capacete de aço e couro ou com o jet com viseira dos anos 70.

A sua história está recheada de factos curiosos, como Jack chamar-se… Cyril John. Na verdade, usou o nome de Jack quando começou a correr aos 15 anos para poder apresentar os documentos do Pai nas verificações.

Findlay correu pela primeira vez na Ilha de Man em 1959 e passou para os Grandes Prémios em 1961 onde se manteve até 1978, numa das mais longas carreiras do “Continental Circus”. Em '68 foi Vice-Campeão do Mundo de 500cc, atrás de Giacomo Agostini, numa Matchless privada. A sua principal vitória aconteceu em 1973 quando ganhou o TT da Ilha de Man, em Suzuki, à 15ª tentativa.

Em 1975, finalmente, chegou a uma equipa de fábrica, a Suzuki, ajudando a desenvolver a RG500 com Barry Sheene e Paul Smart. Nesse ano bateu Sheene na corrida para o título de 750cc. Em 1978, após um grave acidente foi obrigado a retirar-se da competição. Em 1987, após novo acidente, ficou mesmo impossibilitado de andar de moto. A FIM nomeou-o Director Técnico em 1992, cargo que exerceu até à sua morte, em 2001.

Na Mooroopna natal, uma estátua de bronze colocada no parque, hoje rebaptizado Jack Findlay Reserve, homenageia a memória do grande piloto australiano.

5 de julho de 2009

Sinal dos tempos

O GP dos Estados Unidos que se corre hoje, em Laguna Seca, já não terá à partida o voluntarioso e aguerrido Yuki Takahashi. Tal como se esperava, o piloto nipónico foi dispensado da equipa Scot.

Não por falta de resultados nesta sua primeira temporada na classe maior, não por menor empenho ou capacidade técnica do piloto. Simplesmente, porque foi substituído por um outro, mais inexperiente nesta classe que ele mas com uma substancial diferença. Com dinheiro no bolso. Pode o húngaro Talmacsi arrastar-se pelo úlltimos lugares nas pistas de MotoGP daqui até ao final do campeonato que isso pouco importa. Talmacsi paga. E isso é que conta.

Pela primeira vez desde o GP da Malásia de 1991 - há exactamente 271 corridas atrás - não haverá um piloto japonês à partida de um GP. O que espanta realmente é que a Honda não tenha conseguido segurar um piloto HRC numa equipa que apoia. É o mais evidente sinal que a marca não tem neste momento argumentos para contrariar o financiamento trazido por Talmacsi, algo verdadeiramente impensável até há bem pouco tempo atrás.

E se isto não é um sinal dos tempos, não sei o que será.

PostScriptum: a Kawasaki já fez saber à Hayate que em 2010 não poderá continuar a apoiar a equipa que, assim, será forçada a retirar-se. 'Quo Vadis' MotoGP?

4 de julho de 2009

4th of July

Num tempo de anti-americanismo primário (só suavizado pela eleição de Obama), importa recordar a grandeza dos Estados Unidos da América no dia em que comemora a sua independência.

Uma certa intelectualidade "gauchiste" europeia - ainda ressabiada do Maio de '68 - gosta de escarnecer e rebaixar o papel e a realidade daquela grande Nação. Mesmo entre nós, há quem não se esquive à criticazinha fácil, relevando (como se tivesse conhecimento de causa), entre um sorrisinho de escárnio, o quão parolos e pouco cultos são os americanos. Melhor seria olharem-se ao espelho e verem o que é este país (e esta Europa) nos dias de hoje.

Sou um "americanista" convicto e não o escondo. Muitas (quase todas, em boa verdade) das minhas referências culturais são americanas.

Por isso, especialmente hoje, aqui fica a minha homenagem.

"God Bless the United States of America".

3 de julho de 2009

Sexta à noite

Tourada

(…)
Entram guizos chocas e capotes

e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão não pega.

(…)

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram as canções.

2 de julho de 2009

Túneis Santana

O homem - como se previa e temia - lá apresentou, ontem, a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa. O maior sempre-em-pé da política portuguesa, promete regressar anunciando como "obra de regime" mais um - adivinharam - fantástico túnel.

Não sei qual é a paranóia deste senhor com os túneis (Freud explicará?), mas uma coisa eu sei. Lisboa não precisa de mais túneis. Lisboa precisa de ordem, de ordenamento, de recuperação arquitectónica, melhores transportes e, principalmente, ver o fim da anarquia e do caos que é a circulação rodoviária e o estacionamento por toda a parte. E isto não tem a ver a com túneis; tem a ver com vontade política para tomar medidas porventura impopulares e fazer cumprir a Lei. Ou seja, Razão e Autoridade - duas coisas que amíude faltam aos nossos políticos.

1 de julho de 2009

Coupes Moto Légende

As "Coupes Moto Légende" são um "encontro competitivo" para motos históricas, de competição ou de estrada, que começou por se realizar em Monthléry (circuito perto de Paris) e que, posteriormente, passou para Dijon onde, agora, anualmente, tem lugar.

É uma falha importante na minha "caderneta de viagens" e foi um dos (vários) sítios-a-que-não-fui-este-ano. Aliás, esta lista está, de forma preocupante, a engrossar rapidamente.

De qualquer modo, aqui ficam algumas fotos do acontecimento, captadas pela objectiva do fotógrafo do http://www.mototribu.fr/.