28 de maio de 2012

Springfield Mile

Durante anos Willie McCoy não conseguiu ganhar uma só corrida do "Grand National"; nos dois últimos anos ganhou duas vezes a Milha de Springfield, a "Indianapolis" do dirt track. A vitória mais recente foi ontem, recorrendo à mesma táctica do ano passado: liderar uma só volta... a última!
McCoy (59), em Harley-Davidson, impôs-se no sprint para a linha de chegada, batendo Jake Johnson (1), igualmente em Harley, e Bryan Smith (42), em Kawasaki, por 0,017s e 0,033s respectivamente. A Harley de Jared Mees (9), foi a quarta moto a receber a bandeira xadrez, a 0,233s, com a Kawasaki de John Lewis (10), a 0,246s... é esta a magia do dirt-track. Ao cabo de 25 voltas à oval de Springfield, menos de um segundo separou os cinco primeiros!

Kenny Coolbeth Jr (2), em H-D, um dos candidatos à plana nº1 (que já foi sua), acabou em sexto e a Triumph oficial não esteve feliz, com Michael Martin aos comandos, ficando-se pelas meias-finais.







27 de maio de 2012

Springfield TT

Jornada dupla em Springfield, com o TT a abrir as hostilidades. Henry Wiles (17) impõs a Kawasaki às Honda de Jake Johnson (1) e Jared Mees (9). A Yamaha de Sammy Halbert (7) acabou em quarto. Matt Weidmann (20), dominador em Daytona com a sua Honda, com um segundo e um primeiro lugares, mantém o comando no GNC Singles apesar de ter sido apenas sétimo em Springfield.



Fotos: www.amaproracing.com

24 de maio de 2012

Ian Cater

Ian Cater é um ilustrador inglês que redescobriu a sua paixão pelas duas rodas quando da sua participação na Ace Cafe Reunion de 1998 (ainda antes da sua reabertura) em Brighton. O seu trabalho é de grande beleza estética e reflecte, através do traço e das cores fortes, a atmosfera vibrante das motos clássicas. No seu trabalho quase se sente o odor e o ruído das velhas máquinas inglesas...

Visível e "adquirível" em: www.motorcycleartuk.com





17 de maio de 2012

A vã glória

Casey Stoner parecia destinado a ser um dos maiores de sempre deste desporto. Não vejo como, nos próximos anos, sentado numa Honda, o australiano tivesse rivais verdadeiramente à altura para o impedirem de igualar o seu compatriota "Mick" Doohan em sucesso e número de títulos.

Já provou tratar-se do mais dotado, daquele que é capaz de ganhar com uma moto ganhadora e de ganhar com uma moto que não é ganhadora.

Hoje, em nome da família e de um desporto que já não o entusiasma, anunciou a sua retirada no final da temporada. É preciso ser enorme como homem para abdicar de toda a glória como atleta.

(Oficialmente começou hoje a corrida ao melhor lugar do MotoGP: o de primeiro piloto oficial da Honda. Eu digo Jorge Lorenzo...)

13 de maio de 2012

BMW Ubber Alles

Anos a fio, décadas a fio, a BMW foi vista como uma marca de motos de polícia, "para velhos" ou, simplesmente, "as motos em que os alemães viajam". Já dentro deste século, na sequência de uma evolução tecnológica acelerada nos anos 90 do século XX, a marca bávara lançou-se à conquista de novos mercados e novas clientelas procurando, de forma arrojada, bater o pé aos "gigantes" japoneses naquilo em que eles são melhor: a construir motos desportivas.

A entrada no Mundial de SBK é apenas uma faceta desse atrevimento. Hoje, em Donigton Park, a BMW viveu um momento histórico ao obter a sua primeira vitória no campeonato máximo das motos desportivas derivadas de série. Mais: fê-lo obtendo uma "dobradinha". Mais: não fosse uma manobra "fogosa" de Rea na última curva da segunda manga (que deitou por terra as duas S1000RR) e a BMW teria conquistado nova "dupla" no mesmo dia. Marco Melandri e Leon Haslam aos comandos.

Com este resultado, a BMW entrou definitivamente para a classe das marcas vencedoras nos maiores palcos desportivos.

Ps: o MotoGP ficou mais perto, ou é impressão minha?...



7 de maio de 2012

Mais esta...

Os meus seguidores sabem-no: sou fã incondicional dos Deus Ex-Machina. tenho publicado aqui vários trabalhos deles.

Esta Harley-Davidson Sportster é só mais um exemplo...



6 de maio de 2012

Atrás de tempo, tempo vem

Em 2012, como em 2011, Miguel Oliveira falhou a possibilidade de obter um resultado à altura do talento já evidenciado nos dois Grandes Prémios onde mais factores tinha a jogar a seu favor: Jerez e Estoril. Na pista espanhola, duas quedas; na pista portuguesa, episódios bizarros que não podem acontecer a este nível num conjunto piloto/moto/equipa que podem lutar pelo título e que discutem os primeiros lugares nas qualificações de cada grelha e os lugares cimeiros de cada corrida.

O pior que podia acontecer ao Miguel nesta altura é começar a passar a ideia de que se trata de um piloto que falha nos momentos em que não pode falhar. Deixemos à sorte (ou falta dela) a explicação dos acontecimentos. Mas todos os que rodeiam o Miguel e o apoiam incondicionalmente devem reflectir profundamente sobre este conjunto de (infelizes) resultados. É que o Moto3 pode ser uma entrada, um início de etapa, mas é já um palco de excelência onde os erros se pagam caros. Se o Miguel não conseguir "manter-se à tona" numa categoria onde as "fornadas" de talento são constantes e algumas fortemente apoiadas, será rapidamente trucidado. E ninguém quer isso.

"Atrás de tempo, tempo vem" e por isso, depois desta dupla jornada andaluzo-lusitana será importante recolocar os contadores a zero, levantar a cabeça e seguir em frente. Com a determinação de sempre, ou ainda maior. E pode ser já em Le Mans.