30 de agosto de 2009

De férias

A "estrada" foi de férias, não para o asfalto, mas para a areia. Voltamos dia 8.

28 de agosto de 2009

27 de agosto de 2009

Estreia hoje

Para quem é fã de Tarantino (como eu).

Trunfo

Na semana em que as motos visitam o "santuário" do desporto motorizado americano, é bom lembrar que este campeonato foi, em tempos, dominado por uma elite de pilotos provenientes da "terra do Tio Sam".

Actualmente, "sobrevivem" no plantel Colin Edwards (o homem que, apesar de ser bi-Campeão do Mundo de Superbikes e um dos mais veteranos da grelha de MotoGP, nunca ganhou um Grande Prémio) e Nicky Hayden.

O "rapaz do Kentucky", Campeão do Mundo em 2006, último ano das 990, é de uma estirpe que já dificilmente singra no MotoGP de hoje. Fez-se nas ovais de flat-track e nas pistas americanas de Superbikes. Não se dá bem com a orgia electrónica que gere as motos actuais. No entanto, ter Hayden na equipa - ou na marca - revela uma importância que vai para lá das pistas. Um trunfo na manga em termos comerciais.

No fim de semana de Laguna Seca, onde Hayden pilotou uma GP9 com decoração especial, a marca italiana lançou uma edição limitada do modelo 848 com a decoração idêntica à moto de Hayden e vendeu 150 unidades... em dois dias.

Quando nas últimas semanas se especulou sobre a contratação de Lorenzo para acompanhar Stoner em 2010 houve, por certo, responsáveis da marca que torceram o nariz à saída de Hayden. Percebe-se porquê. Mesmo que o americano não esteja a fazer uma grande época.

26 de agosto de 2009

Espectáculo extra em Indianapolis

O programa do fim de semana em Indianapolis onde, pela segunda vez na história, se corre o Grande Prémio da fórmula máxima do motociclismo desportivo, promete culto e entusiasmo para além das três corridas do programa.

Na pista oval de terra batida onde vai ter lugar a "milha" válida para o GNC, Kenny Roberts vai voltar a rodar na "besta", a fantástica TZ 750 a dois tempos de flat-track. No asfalto da oval do circuito de GP, Kevin Schwantz dará umas voltas aos comandos da RGV 500 com que foi Campeão do Mundo em 1993. Esta moto foi-lhe oferecida pela marca em 1995 mas só recentemente sofreu um importante restauro que lhe permite agora sair, mais uma vez, para a pista.

Duas lendas do motociclismo americano e mundial. Só por eles valia a pena estar em Indianapolis.

25 de agosto de 2009

Os milhões podem esperar

Num piloto para quem ganhar é tudo e ser segundo é ser o primeiro dos últimos, Jorge Lorenzo não podia ter tomado outra decisão: renovou contrato por mais uma época com a equipa de fábrica da Yamaha.

Tem o rival mais duro dentro da sua própria casa, é certo. Mas, assim, também tem a garantia de lutar com ele com armas iguais, sendo que a M1 é hoje a melhor moto de Grande Prémio disponível. Se Lorenzo bater Rossi nestas condições, naquela que poderá ser a última temporada do italiano em MotoGP, história fica escrita. O que tem para Lorenzo um valor imensurável.

E se assim for, não lhe faltarão contratos milionários para assinar.

24 de agosto de 2009

Peoria TT

Henry Wiles deu um importante passo no sentido de se sagrar vencedor do Grand National "singles" - motores monocilíndricos - ao vencer este Domingo o TT de Peoria, no Illinois, uma das maiores clássicas do calendário norte-americano.

O piloto da Kawasaki impôs-se a Glen Schnabell (Yamaha) e Shaun Russel (Honda). Para completar o quarteto do domínio japonês, a Suzuki conseguiu a quarta posição através de Michael Kirness.

Como habitualmente, uma multidão entusiasmada compareceu no local da prova e vibrou com as provas do GNC e do Pro-Singles.

No campeonato Wiles, com três vitórias em quatro provas e a uma do final, comanda com 99 pontos, 14 pontos à frente de Schnabell.

Peoria TT

1. Henry Wiles (Kawasaki)
2. Glen Schnabell Jr. (Yamaha)
3. Shaun Russel (Honda)
4. Michael Kirkness (Suzuki)
5. Joe Kopp (Honda)

Grand National Singles - Campeonato após quatro provas

1. Wiles, 99 pontos, 3 vitórias
2. Schnabell, 85
3. Halbert, 64
4. Kopp, 62, 1 vitória
5. Coolbeth, 50

Wiles no salto de Peoria...

...seguido por Schnabell

Partida para uma das semi-finais

Os "ricos"

Durante o fim de semana, a imprensa fez eco dos mais de seis milhões de euros (correcção: seis mil milhões de euros) que os portugueses colocaram em "paraísos fiscais", apenas no primeiro semestre do ano. Um aumento superior a 13% relativamente ao mesmo período do ano passado.

Não sei se é a estes ricos que o Governo se refere quando promete (ameaça!?) aumentar os impostos dos "ricos". Não deve ser, porque este dinheirinho, o "fisco" nem o cheira. Os "ricos" a que o Governo quer "cravar" mais impostos são os do costume: a classe média bem sucedida, dessa forma asfixiando, com a sua política de subsidiar os que nada fazem e explorar os que produzem riqueza, as pequenas e médias empresas e todos os que conseguem sair da mediania e não têm hipóteses de pôr o seu dinheiro em "off-shores" e levando, ainda, os que realmente têm riqueza, a que não a invistam em Portugal.

22 de agosto de 2009

O mentor

Já tive oportunidade de, por várias vezes, me referir a Alberto Puig e à influência que exerce sobre Dani Pedrosa, o seu protegido. Na MOTOCICLISMO, no Eurosport, até aqui acho que já me referi a ele. Afinal, parece que não sou o único que não o "grama".

Lorenzo também tinha o seu "Puig", chamava-se Dani Amatriain e era, curiosamente, inimigo "figadal" de Puig desde os tempos em corriam juntos. Quando o piloto de Palma de Maiorca se livrou de Amatriain, no final de época passada, a sua carreira ganhou outra dimensão.

Agora, parece que se soube qual a razão de ainda não haver contrato assinado entre Pedrosa e a Honda. Apenas um acordo. É que a HRC está farta do Puig e das suas exigências, manias e paranóias e terá apresentado um contrato a Pedrosa que não contempla a presença do dito nas boxes da marca. Dizem...

Também se diz que, quando se falou na eventual passagem de Lorenzo para a Honda e que tal poderia levar Pedrosa para a Yamaha, uma das condições da marca dos diapasões, antes ainda de começar a negociar, foi a de nem querer ouvir falar em Puig.

Estará Pedrosa a comprometer o seu futuro pela fidelidade que tem ao seu mentor?

Triumph no Peoria TT

Corre-se este fim-de-semana uma das maiores clássicas do motociclismo americano e, particularmente, do flat-track: o TT de Peoria.

Aqui, na pista que tem a única curva à direita das “ovais” americanas e um monumental salto, a Triumph conseguiu nove saborosos triunfos ao longo da história, tendo ganho pela última vez em 1978, por intermédio de Chuck Joyner. Foi também aqui que, pela última vez uma Triumph (na verdade, duas) se qualificou para uma final do GNC. Estava-se em 1983 e a fábrica de Meriden já nem produzia, mas Gary Scott e Brad Hurst qualificaram-se para a prova principal de Peoria.

Deixo aqui algumas fotos de Scott e da bela Triumph, cortesia do triumphflattrack.com.

21 de agosto de 2009

Sexta à noite

Tiger Strory (V)

No fim desse verão de 2007 organizei, com o Rui Henriques, para o Triumph MC de Portugal, um passeio ao Alentejo, com passagem por Espanha, a que chamámos "Montes Alentejanos". Fui novamente de Tiger. Desta vez, com pendura. Não foi a melhor das experiências para ela... que continua a preferir a Speed Triple, pelo que o "namoro" com a Tiger arrefeceu um pouco. Até agora.

Continua (certamente).

20 de agosto de 2009

E de repente...

Diz a imprensa: a Ducati está disposta a cometer uma loucura e pagar 7 milhões por ano para ter Jorge Lorenzo. A Ducati e a Marlboro, entenda-se. Mas porquê Lorenzo?

Lorenzo porque parece ser, hoje, um piloto capaz de lutar de igual para igual com Rossi. Lorenzo e Stoner, é verdade. Mas para avançar para Lorenzo com esta determinação, a Ducati está perante um de dois cenários:

- ou quer uma "super equipa" para atacar 2010;
- ou (já) sabe que Stoner não voltará. Ou, se voltar, será, como Spencer nos anos oitenta, uma caricatura de si próprio.

E Lorenzo parece ser uma boa escolha. Tem talento, atrevimento e quer ser o melhor. Quer sair da sombra de Rossi. Mas poderá o espanhol "domar" a Ducati como Stoner o faz? Seja como for, é sempre um nome mais forte, mais mediático, com mais e melhor imprensa que Kallio ou Hayden. E isso interessa tanto à Ducati quanto à Marlboro.

E assim, entre o GP da República Checa e o de Indianapolis, dentro de oito dias sensivelmente, tudo poderá "mudar" no xadrez do MotoGP. Se Lorenzo trocar a Yamaha pela Ducati, Hayden poderá passar para a Yamaha e quase tudo fica igual. Mas se Lorenzo recusar a proposta da Ducati por temer uma moto que, até aqui, só andou com um piloto, não cedendo à vertigem dos cifrões e preferir continuar aos comandos da melhor moto da actualidade, então a marca italiana e o gigante da indústria do tabaco que a apoia poderão voltar-se (como já foi avançado hoje) para Pedrosa. E isso provocaria outra revolução no tabuleiro...

A seguir atentamente.

Tiger story (IV)

No verão de 2007 voltei ao contacto com a Tiger. Gentileza da Cimpomóvel Dealer, importador à altura, pude levar a unidade de testes até à Concentração de Faro. Por esta altura, eu e a Tiger já éramos velhos conhecidos e começava a "sucumbir" aos seus encantos.

19 de agosto de 2009

Grove City Mile

Sexta prova do GNC, sexto vencedor. Desta vez foi Joe Kopp que impôs a sua Harley-Davidson na milha de Grove City. A pista de Beulah Park proporcionou animados despiques e viu Bryan Smith e Sammy Halbert completarem o pódio.

No Campeonato, a luta está acesa na frente com Jared Mees a liderar, apesar de não ter obtido ainda qualquer vitória. Coolbeth, na defesa do nº1, está a cinco pontos, Halbert é terceiro, a seis.

Grove City Mile

1. Joe Kopp (Harley-Davidson)
2. Bryan Smith (Harley-Davidson)
3. Sammy Halbert (Harley-Davidson)
4. Don Taylor (Harley-Davidson)
5. Glen Schnabell Jr. (Harley-Davidson)

Grand National Twins - Campeonato após seis provas

1. Mees, 90 pontos
2. Coolbeth, 85, 1 vitória
3. Halbert, 84, 1 vitória
4. Carr, 77, 1 vitória
5. Smith, 75, 1 vitória
...
7. Kopp, 68, 1 vitória
8. Johnson, 63, 1 vitória


Kopp fez a festa no Beulah Park

Smith e Kopp disputaram cada palmo de terreno


Coolbeth, Mees e Smith, diferentes linhas, o mesmo objectivo

Aaron King levou a Aprilia até à Final

Partida para mais uma manga na Milha de Grove City

Tiger story (III)

No início de 2007 chegavam ao mercado as primeiras unidades da nova Tiger 1050. A propósito da uma reunião de Direcção do Triumph Moto Clube de Portugal, eu (com a 1050), o Paulo Campos (com a 955) e o Rui Henriques (com a primeira da era Bloor) rumámos à Mealhada, logrando a proeza de juntar as três gerações da Tiger saídas de Hinckley.

Biker's Classics

Mais uma da série "gostava de ter ido mas não fui". O "Biker's Classics", no circuito belga de Spa-Francorchamps. Foi no início de Julho e por lá estiveram Tarquinio Provini, Giacomo Agostini, Christian Sarron, Phil Read e Stephane Mertens entre muitos outros.

O meu amigo Jochen van Cauwenberge enviou umas fotos. Podem espreitar estas e outras em http://www.frozenspeed.com/

A Justiça em Portugal

Há momentos em que Portugal mete nojo.

In Diário de Notícias: "Dois agentes da PSP foram agredidos na Amadora. Os dois agressores foram condenados em tribunal, mas como apresentaram atestado de pobreza livraram-se de pagar uma indemnização pelos danos morais e físicos causados aos polícias. Estes, embora nada tenham recebido, foram agora notificados para pagar as custas do processo: 400 euros cada um."

Ver notícia completa aqui: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1338951

Não se esqueçam de votar a 27 de Setembro.

18 de agosto de 2009

Tiger Story (II)

No verão de 2006, a Triumph convidou uma dezena de jornalistas, provenientes de diversos países e com características distintas (eles e os mercados), para participarem num primeiro contacto com a nova versão da Tiger, equipada com o motor 1050, cujo objectivo era colher algumas opiniões e, de algum modo, orientar a comunicação do modelo a apresentar.

Tive a honra de fazer parte desse grupo restrito. Na ocasião, experimentámos a Tiger (numa versão ainda protótipo) e comparámo-la com algumas das suas rivais. Dois jornalistas de cada vez apenas, para que as impressões pudessem ser recolhidas por Simon Warburton, Director de Produto da marca inglesa, cargo em que acabara de substituir Ross Clifford, e pelo Trevor, seu "adjunto" e já meu conhecido de ocasiões anteriores.

Escrevi na altura (MOTOCICLISMO nº 186, Outubro 2006):

"A nova Triumph Tiger 1050 beneficia, claramente, da nova unidade motriz para apresentar uma performance desportiva muito assinalável, aspecto que é (e bem) complementado com uma ciclística muito eficaz, tanto no capítulo do quadro, como das suspensões (invertida à frente) e da travagem. Com 115 cv e 198 kg, a Tiger é ágil, veloz e firme no seu comportamento... uma espécie de Speed Triple com uma posição de condução mais direita (...)"

17 de agosto de 2009

Tiger story (I)

Seguramente a primeira vez que ouvi falar de motos e que alguém me disse o nome de alguma, foi ainda criança de colo e o nome foi: Triumph Tiger. Para o caso vem que era a moto do meu Pai, único transporte da família, uma T100. Ele e ela, aqui ficam.

16 de agosto de 2009

O Rei vive!

Elvis não morreu, regressou a casa. A 16 de Agosto de 1977. Long Live the King!

Brno a três tempos

1. Valentino Rossi não tem rival e está à beira de novo título. A Lorenzo falta-lhe pouco, mas o que tem ainda não chega. É o único a aguentar, e até superar, o ritmo do líder. É o único capaz de lhe fazer uma ultrapassagem atrevida, mas não consegue ser um mestre da táctica como o italiano. Bastava que tivesse sido paciente hoje em Brno e perceber que acabar em segundo é melhor que não acabar. E, pelo que mostrou, até podia ter ganho.


2. Hayden, percebeu-se, ía vender cara a sua pele. Acabou por fazer toda a prova à frente de Kallio e conseguiu o seu segundo melhor resultado do ano. A próxima corrida é em Indianapolis onde, por certo, apontará ao pódio. Kallio prometeu muito nas sessões livres, mas a queda na qualificação quebrou-lhe o ímpeto. Nunca se aproximou de Hayden e ainda se envolveu (culpa repartida) com Melandri no final da prova, acabando na gravilha a sua primeira experiência com a moto ooficial. Tem mais duas corridas para mostrar que é, de facto, a melhor escolha para substituir Stoner.


3. No fim de semana em que soube que estava dispensado da equipa, conseguiu o melhor resultado da época, subindo ao pódio. Elias já nos habituou a finais de época "em cheio", ele que foi o último piloto de uma equipa privada a ganhar um GP (Portugal, 2007). Desta vez "desbocou-se" - com toda a razão - na conferência de imprensa. Disse: "há uma coisa que não percebo; sou um piloto que consegue pódios e no final das temporadas estou sempre com a carreira em risco; há muitos pilotos que não se aproximam sequer do pódio e estão cá todos os anos". E cada vez mais, acrescento eu. Os "Talmacsis" que vêm carregados com dinheiro passam a ser mais bem vindos do que os que trazem "só" talento.

Aqui está ela!

Eis, pois, a minha moto nova: uma Triumph Tiger 1050 c/ABS, malas (a caminho) e mais alguns extras. "Black Beauty" chamou-lhe um amigo meu hoje de manhã... e é mesmo, não é?!

15 de agosto de 2009

1969

O Homem na Lua, a CB 750 Four na estradas, o Easy Rider no cinema e um festival ímpar em Woodstock. Faz 40 anos.

Farewell V-Rod

A V-Rod foi a minha primeira Harley-Davidson e não será, muito provavelmente, a última. Conhecemo-nos "pessoalmente" no Salão de Paris de 2001, onde me enamorei à primeira vista pela nova proposta da casa de Milwaukee.


A V-Rod não era só uma moto com uma estética arrebatadora, diferente de todos os cânones da marca até então. A V-Rod era ainda - e principalmente - uma verdadeira revolução no conceito da marca aos 99 anos de vida. A primeira com um motor de refrigeração líquida, 115 cv, um comportamento entusiasmante, apesar das limitações impostas pela sua arquitectura.


Adquiri em 2002 uma das unidades que constituíram a primeira fornada de V-Rods a chegarem a Portugal. Partilhámos alguns bons momentos de que recordo especialmente a participação no encontro Km0 em Madrid, onde fui sozinho, correspondendo a convite do amigo Victor Romero e da sua simpática esposa, a as idas ao Fun & Sun que a American Motorcycles brilhantemente organizava em Monte Gordo. Fui também numa V-Rod, que não a minha, à celebração dos 100 anos da marca americana, em Barcelona, ocasião em que conheci pessoalmente Willie G. Davidson e com quem troquei algumas interessantes impressões sobre o significado da V-Rod para a Harley-Davidson.


Mas, nos últimos anos, a V-Rod foi-se transformando mais e mais numa moto de "ir ao café". Um luxo, quando havia outra necessidades (como motociclista) para serem preenchidas. Menos emocionais reconheço, mas bem mais lógicas.


Não tenho qualquer dúvida: fosse eu mais abonado financeiramente e a V-Rod (até pelo seu significado histórico) seria moto para guardar. Infelizmente, a vida não é sempre como gostaríamos que fosse e há que manter os pés bem assentes na terra.


Obrigado V-Rod.
Obrigado Harley-Davidson
Obrigado American Motorcycles (Manuel Olaio, Manuel João e todo o staff) pela fantástica experiência.

MotoGP 2010

O plantel do MotoGP para o poróximo ano parece mais ou menos definido. E o panorama não é famoso. As dúvidas que ainda restam dizem respeito à incógnita sobre o futuro de Ben Spies (ele dirá se fica mais um ano em SBK ou se entra já na Tech 3) e sobre a possibilidade de a Honda inscrever mais uma moto que seria para Hiroshi Aoyama.

A continuidade de Stoner (ainda questionável) deixa algumas dúvidas no campo da marca italiana. Kallio será promovido a oficial e passam a sobrar dois lugares na Pramac, onde Pasini é candidato (vai fazer um teste na segunda-feira).

A Hayate/Kawasaki está fora e Gresini já confirmou a contratação de Melandri. A Suzuki, por não ter equipa satélite, é a única que pode inscrever um rookie directamente.

17 motos... na melhor das hipóteses. É pouco.

Em detalhe:

Fiat Yamaha:
Valentino Rossi + Jorge Lorenzo

Honda Repsol:
Dani Pedrosa + Andrea Dovizioso

Ducati Marlboro:
Casey Stoner + Nicky Hayden

Suzuki:
Loris Capirossi + Alvaro Bautista

Yamaha Tech 3:
Colin Edwards + ? (Ben Spies)

Honda Gresini:
Marco Simoncelli + Marco Melandri

Honda LCR:
Randy De Puniet (a confirmar)

Honda Scot:
Gabor Talmacsi + Hiroshi Aoyama (se houver mais uma moto)

Ducati Pramac
Mika Kallio + ? (Mattia Pasini é hipótese)

Ducati "Aspar":
Hector Barbera

14 de agosto de 2009

Sexta à noite

Moto nova: Dia D...

Já está na garagem... Liiinnnnda!

Foi o que eu disse

No seu primeiro treino aos comandos da Ducati de fábrica, substituindo Casey Stoner, o finlandês Mika Kallio assegurou a sétima melhor marca da sessão. Hayden, na segunda moto da formação oficial não conseguiu melhor que ser 12º, a cinco décimas do seu novo companheiro de equipa.

Veja porquê aqui:

http://pelaestradaforablog.blogspot.com/2009/08/escolha-certa.html

Estranho... ou talvez não

Em Portugal há seguramente centenas, senão milhares, de estradas a precisar de reasfaltamento. Algumas quase de todo intransitáveis.

No Concelho de Oeiras, a marginal do Dafundo era uma estrada em muito bom estado (eu sei porque passo lá todos os dias). Pois está a ser toda reasfaltada. Quem lucra com o processo? Os utentes não são certamente, obrigados a longas filas numa das avenidas de entrada e saída da capital com mais tráfego, apesar de ser Agosto.

Não cheira a alcatrão. Cheira a esturro.

13 de agosto de 2009

Les Paul R.I.P.

Há a Fender Stratocaster e há – para alguns “A” guitarra – a Gibson les Paul.

O homem que lhe deu o nome, ao criar a primeira guitarra eléctrica em 1941, faleceu hoje em Nova Iorque. Les Paul, ou antes Lester Williams Polfaus, não foi um virtuoso, apesar de bom guitarrista. Foi sobretudo, o seu espírito inventivo (a ele se deve igualmente um gravador de oito pistas) que lhe deu fama.

Que descanse em paz.


A grande verdade

Medina Carreira, mais uma vez em grande, ontem na SIC Notícias: "Governados por gente sem profissão não vamos a lado algum."

Não sei se percebi

Uma acção promocional do Grande Prémio da República Checa decorreu ontem na cidade de Viena... De Viena? Viena de Áustria? Então não é o GP da República Checa?... Queres ver...

Faz-me lembrar os dois Grandes Prémios de Portugal que se correram, um em Jarama, outro em Jerez. Como era divertido o motociclismo em Portugal nesssa época.

Moto nova: D Day -1

É amanhã, é amanhã, é amanhã, é amanhã...

12 de agosto de 2009

Pikes Peak

A rampa de Pikes Peak, nos Estados Unidos, é uma corrida categorizada e prestigiante que se começou a organizar no início do século passado. "A race to the clouds".

Nas motos, este ano, a Aprilia (SXV 5.5), com Davey Durelle, voltou a impôr-se, com o tempo de 11.48,649. Hoje em dia, o Pikes Peak tem uma boa parte do seu piso em asfalto (já foi todo em terra), o que obriga os pilotos a cuidada escolha de pneus e a uma capacidade de improvisação e pilotagem em situação adversa muito apuradas. Nas clássicas ganhou uma Triumph Bonneville.



Esta prova é uma espécie de "Tourist Trophy das rampas". Só para homens. Veja os vídeos e julgue por si mesmo.


Moto nova: D Day -2

Faltam dois dias para ir buscar a minha moto nova (já não vejo mais nada...)

11 de agosto de 2009

É de ler

Uma entrevista obrigatória, hoje no 'i':
http://www.ionline.pt/conteudo/17644-governacao-socrates-e-tecnicamente-errada-e-arrogante

Moto nova: D Day -3

Faltam três dias para ir buscar a minha moto nova.

A escolha certa?

Mika Kallio é a escolha mais natural, lógica, ou até óbvia, para, em cima da hora, substituir Casey Stoner nas próximas três provas (só?) do MotoGP. Mas, será o finlandês a escolha certa?

A pergunta impõe-se pela dificuldade que tem sido para pilotos de créditos firmados (Capirossi, Melandri e agora Hayden) tirar partido da Ducati de Grande Prémio desde que foi introduzida a cilindrada de 800cc. Kallio está longe de ter a "carreira" de qualquer dos nomes citados. E, no entanto, sim, acho que Kallio é a escolha certa.

A seu favor o piloto que, recorde-se, está na época de estreia, tem algumas exibições efectuadas este ano aos comandos da moto da equipa satélite em que, não raras vezes, bateu a segunda moto oficial. Mas tem mais. Quanto a mim, Kallio é o mais aproximado "clone" de Stoner que a casa de Borgo Panigale poderia ter encontrado no paddock do MotoGP. A mesma estatura, o mesmo peso, a mesma condução.

Tal como Stoner, Kallio começou a carreira em pistas escorregadias (Stoner no pó do dirt-track australiano, Kallio no gelo da sua terra natal) e, logo de seguida, passaram para as baixas cilindradas a dois tempos. Nas primeiras aprenderam a difícil arte do improviso, o trabalho "no arame"; nas segundas a pureza de linhas, as trajectórias a compasso, a importância da velocidade de passagem em curva. O "cocktail" perfeito para tirar partido da estranha e exigente GP9. A Loris e Marco faltou a primeira parte do "curso", a Nicky, a segunda. Só Stoner e Kallio reúnem as duas.

Serão três provas, apenas, suficientes para o finlandês se adaptar? Bom, Stoner ganhou à primeira!

10 de agosto de 2009

Visto na TV

O duelo acabou

Parece confirmar-se. Stoner não tem saúde para esta vida de piloto de competição ao mais alto nível. O talentoso australiano sofre de uma doença nervosa de difícil tratamento, dizem os médicos seus compatriotas.

Este ano acabou. Valentino tem o título na mão. A confirmar-se a pior suspeita, acaba-se igualmente o que prometia (continuar a) ser um dos grande duelos do MotoGP. Como Hailwood/Agostini, Sheene/Roberts ou Schwantz/Rainey. E acaba empatado: Stoner ganhou em 2007, Rossi em 2008. Este ano, logicamente, não conta. É pena.

8 de agosto de 2009

Rapid City 1/2 Mile

Depois de uma ausência de cinco anos, o Grand National Championship regressou ao Black Hills Speedway para a ½ Milha de Rapid City, a par da 69ª edição do encontro motociclístico de Sturgis.

Infelizmente, as condições atmosféricas viriam a pregar uma partida a pilotos e espectadores com duas horas de chuva intensa que deixou a pista impraticável, já depois de disputadas as mangas de apuramento para as finais. Os pilotos que se qualificaram para as finais receberam um ponto e os dois primeiros em cada manga receberam mais um. Carr, pelo conjunto de resultados nas mangas, foi declarado vencedor.

Rapid City ½ Mile

1. Chris Carr (Harley-Davidson)
2. Kenneth Coolbeth Jr. (Harley-Davidson)
3. Joe Kopp (Harley-Davidson)
4. Sammy Halbert (Harley-Davidson)
5. Bryan Smith (Harley-Davidson)

Grand National Twins – Campeonato após cinco provas

1. Mees, 79 pontos
2. Coolbeth, 72, 1 vitória
3. Halbert, 68, 1 vitória
4. Carr, 67, 1 vitória
5. Johnson, 57, 1 vitória

Chris Carr era favorito para as finais

Schnabell (33) e Kopp em luta

O mau tempo acabaria por impedir a realização das finais