"Não percebo como uma equipa de 20 milhões, com um piloto como Casey Stoner a lutar pelo título de campeão do mundo, toma uma decisão de 20 cêntimos. Simplesmente, não faz sentido.
Quando se formou a grelha, a pista estava seca. Não tinha qualquer hipótese de convencer Valentino a sair com pneus de chuva. Mesmo que fosse só para duas voltas, era óbvio que tinha de se sair com slicks e depois mudar caso chovesse. Casey estava a 30 segundos ao cabo de cinco voltas. A decisão da Ducati foi uma má decisão. Percebia-se que não ía começar a chover antes de entre duas a cinco voltas - e nesse espaço de tempo nós fazíamos 1.31 e as Ducati rodavam em 1.41. Ganhámos 40 segundos num instante. Em teoria, Valentino podia ter entrado e trocado de moto, mais depressa que a diferença.
Por outro lado, eu perguntaria porque razão 15 dos meus pares fizeram uma escolha diferente da minha. Olharia em volta e veria que não era uma questão de 50/50, mas apenas duas motos de uma mesma marca e equipa. (...) E também não percebo porque não entraram e trocaram de motos. Valentino caíu, desceu para 11º e ainda acabou em quinto."
Livio Suppo, director desportivo da equipa falhou em toda a ordem. Defende-se dizendo que nunca forçará um piloto a mudar a sua escolha de pneus. Mas a estranha sintonia de opções entre Stoner e Hayden deixa em aberto campo à especulação. Stoner foi 14ª, Hayden 15º, os dois últimos. Levaram uma volta de toda a gente.
Suppo devia ter-se imposto, chamando à razão os seus pilotos (se a opção foi, realmente, deles) e não o fez.
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