Ao decidir enfrentar a competitividade do Campeonato do Mundo de Superbike, a BMW sabia que o peso do seu nome e da sua história não deixaria outra possibilidade que não a vitória e o título.
É certo que se trata de um grau de exigência elevado, sobretudo se tivermos em conta que neste campeonato estão presentes, com maior ou menor grau de envolvimento das fábricas - mas sempre muito - seis outros construtores: os "big four" japoneses e as italianas Ducati e Aprilia.
Mas claro que a BMW tem um plano. É, aliás, cada vez mais evidente. A primeira fase foi cumprida no ano passado. Com a primeira época em pleno e o desenvolvimento da moto; a segunda iniciar-se-á nesta segunda temporada, para a qual foi contratado (já se sabia, mas parece que hoje surgiu a confirmação) Davide Tardozzi, ex-manager da Ducati. O italiano carrega consigo um manancial de experiência de gestão de equipas e campeões de que nenhum outro, nesta modalidade, se poderá gabar. É justo que se comece a pensar em pódios para a marca. A fase 3, germanicamente calculada, iniciar-se-á no terceiro ano de participação. Nessa altura será legítimo acreditar em vitórias e, quem sabe, na discussão do título, já nesse ou no ano seguinte.
Para a terceira fase - ver-se-á então - só faltam mesmo os pilotos que dêem garantia de sucesso. Por mais que s empenhem e se dediquem, a Corser e Xaus esteve sempre reservado outro papel. A seu tempo serão substituídos.
Sem comentários:
Enviar um comentário