20 de agosto de 2009

E de repente...

Diz a imprensa: a Ducati está disposta a cometer uma loucura e pagar 7 milhões por ano para ter Jorge Lorenzo. A Ducati e a Marlboro, entenda-se. Mas porquê Lorenzo?

Lorenzo porque parece ser, hoje, um piloto capaz de lutar de igual para igual com Rossi. Lorenzo e Stoner, é verdade. Mas para avançar para Lorenzo com esta determinação, a Ducati está perante um de dois cenários:

- ou quer uma "super equipa" para atacar 2010;
- ou (já) sabe que Stoner não voltará. Ou, se voltar, será, como Spencer nos anos oitenta, uma caricatura de si próprio.

E Lorenzo parece ser uma boa escolha. Tem talento, atrevimento e quer ser o melhor. Quer sair da sombra de Rossi. Mas poderá o espanhol "domar" a Ducati como Stoner o faz? Seja como for, é sempre um nome mais forte, mais mediático, com mais e melhor imprensa que Kallio ou Hayden. E isso interessa tanto à Ducati quanto à Marlboro.

E assim, entre o GP da República Checa e o de Indianapolis, dentro de oito dias sensivelmente, tudo poderá "mudar" no xadrez do MotoGP. Se Lorenzo trocar a Yamaha pela Ducati, Hayden poderá passar para a Yamaha e quase tudo fica igual. Mas se Lorenzo recusar a proposta da Ducati por temer uma moto que, até aqui, só andou com um piloto, não cedendo à vertigem dos cifrões e preferir continuar aos comandos da melhor moto da actualidade, então a marca italiana e o gigante da indústria do tabaco que a apoia poderão voltar-se (como já foi avançado hoje) para Pedrosa. E isso provocaria outra revolução no tabuleiro...

A seguir atentamente.

1 comentário:

  1. E a Yamaha promove o Spies à MotoGP, a um custo bastante inferior ao do Lorenzo, e assegura novamente as dobradinhas...

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