25 de agosto de 2009

Os milhões podem esperar

Num piloto para quem ganhar é tudo e ser segundo é ser o primeiro dos últimos, Jorge Lorenzo não podia ter tomado outra decisão: renovou contrato por mais uma época com a equipa de fábrica da Yamaha.

Tem o rival mais duro dentro da sua própria casa, é certo. Mas, assim, também tem a garantia de lutar com ele com armas iguais, sendo que a M1 é hoje a melhor moto de Grande Prémio disponível. Se Lorenzo bater Rossi nestas condições, naquela que poderá ser a última temporada do italiano em MotoGP, história fica escrita. O que tem para Lorenzo um valor imensurável.

E se assim for, não lhe faltarão contratos milionários para assinar.

1 comentário:

  1. Sou dos que acreditam que Rossi mantém a motivação em alta e não vai parar tão cedo. É um miúdo que se diverte a correr com o mesmo entusiasmo como quando tinha 15 ou 20 anos. Há muito que se especula sobre o WRC ou a Ferrari como destinos, cenários que nunca se concretizaram. E que dificilmente se irão concretizar, porque as idades de ingresso na F1 e no WRC são cada vez mais precoces, e Rossi, mesmo sendo um fenómeno à parte, não está a caminho de usar bibe.
    Lorenzo tem a mesma sede de vitórias e é realmente muito bom. Mas vai penar muito até que a lenda se retire. Permanecer na Yamaha é, paradoxalmente, um acto corajoso e conservador.
    Mas convém não esquecer que, como em qualquer competição motorizada, não é garantido que a M1 seja, de facto, a melhor moto do plantel por muito mais tempo.

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