18 de outubro de 2009

Três nomes, uma decisão

Stoner: no Estoril, o jovem australiano já tinha dado um sinal importante de como está de volta, não só à boa forma física, mas também à força mental e à determinação que fazem dele, aos comandos da Ducati de GP, um inevitável - e incontornável - candidato à vitória em cada prova. Mesmo com os problemas de tracção que teve durante todo o fim de semana, Casey impôs-se pela terceira vez em três anos consecutivos no circuito de Phillip Island. "Australia rules"!


Rossi: deu tudo o que tinha para bater Stoner. Se o tivesse conseguido, para além da grande vantagem para a matemática do campeonato, batendo Stoner na sua própria casa, numa prova que o australiano estava determinado a vencer mais que qualquer outra, ter-lhe-ía "dito" que ele, Rossi, era, é e será o melhor do Mundo. Acredito que se tivesse mesmo que ser, o italiano descobriria forma de bater o rival. De qualquer maneira. Com jeito ou à força. Mas, não sendo absolutamente necessário e com Lorenzo fora da corrida, o segundo lugar era mais que suficiente.

Lorenzo: pois é. O Lorenzo que ganhou em Portugal não esteve na Austrália. Um erro de principiante, no arranque da prova, tirou-lhe qualquer possibilidade de discutir o campeonato com Rossi até ao final. Ao contrário do italiano, Lorenzo (ainda?) não tem "estofo" que lhe permita lidar com a adversidade. Rossi, no Estoril, não conseguiu afinar a sua moto. Na corrida foi quarto. Lorenzo, em Phillip Island, adoentado e sem conseguir pôr a sua moto competitiva, caíu na primeira curva. Esta é a diferença que continua a separá-los. Se Lorenzo quiser, em 2010, entrar na luta pelo título e realmente ser candidato, tem que aprender a lidar com o infortúnio e com o inesperado. Tem quer ser igualmente forte nos dias em que tudo corre mal. Não só naqueles em que a moto está perfeita e o vento a favor.


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