16 de outubro de 2009

Tue Mantoni

Nesta minha recente passagem por Inglaterra, onde estive a convite da Triumph Ibérica para (mais uma) visita à fábrica de Normandy Way e primeiro contacto dinâmico com a Rocket III Roadster, tive a grata oportunidade de conhecer pessoalmemnte o homem que, neste momento, empunha a batuta do negócio, sob a supervisão do dedicado e apaixonado John Bloor.

Trata-se do dinamarquês Tue Mantoni, o CEO da marca desde Julho de 2008, altura em que Bloor, satisfeito com os resultados do seu Director Geral integrado na empresa na sequência de um estudo económico efectuado para a marca em 2003 no rescaldo do grande incêndio de 2002 (nas instalações de Jacknell Road) lhe passou o comando e o responsabilizou sobre o futuro daquele que é, hoje por hoje, um construtor centenário de vanguarda entre os principais representantes da indústria motociclística europeia.

Mantoni tem 33 anos. Apresenta o ar saudável e polido, educado e conhecedor, dos nórdicos. Bom conversador, educado, com um toque de humor e boa disposição na conversa informal, concentra-se no fundamental e liga pouco ao acessório. É um homem com uma missão. Fazer da Triumph um gigante, capaz de rivalizar sem complexos com os maiores.

"Nos próximos 36 meses, a Triumph vai lançar mais modelos novos do que alguma vez fez, em igual período, nos seus 107 anos de história" - é uma declaração forte. Uma declaração de princípios. Em resposta a uma pergunta minha. Pormenorizando que tal acontecerá em redor dos motores já existentes, mas também com motores novos.

"Espera-nos ainda mais um ano de crise, mas em breve voltaremos a um ritmo de crescimento de 15 a 20% ao ano." - sentenciou Mantoni, o gestor profissional e elegante que merece os elogios dos críticos e a admiração apaixonada das colegas de escritório.

1 comentário:

  1. São muito boas notícias. Os ingleses não tiveram pruridos em contratar um dinamarquês e promovê-lo ao lugar que lhe compete.

    Mas boa, mesmo muito boa notícia, seria trazer o Mantoni, dar-lhe a nacionalidade, como fazem aos jogadores da bola para irem resolver para a selecção, e pô-lo a governante.

    É muito utópico? Claro, nem o PR é o John Bloor, nem o povo anda de Triumph. Nem pode, não se anda de mota com a mão estendida.

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