4 de janeiro de 2010

Desacordo ortográfico

2010 é o ano de entrada em vigor do "Acordo ortográfico". Pelo menos nalgumas áreas. O tema é de tal forma polémico e incapaz de gerar consenso que há meios de comunicação que o adoptam, outros que o rejeitam, o ministério da educação adiou a sua entrada nas escolas e as editoras livreiras dão liberdade de escrita aos seus autores.

No que toca aqui à "Estrada", posso dizer-vos que continuarei a escrever como, de faCto, me ensinaram na escola. Sem excePções!

6 comentários:

  1. O acordo ortográfico foi um pato entre os editores livreiros brasileiros e portugueses, onde estes, depois de terem saturado o mercado escolar português com cartilhas de imbecilidade, resolveram partir para os despojos do gigante e crescente mercado editorial do Brasil.

    E aqui nem sequer se pode falar de responsabilidade dos nossos governantes, porque nem sequer os temos, estando os seus lugares ocupados por simples e maus gerentes de conta do Estado.

    É evidente que não só não era necessário nenhum acordo como o que resultou foi a adopção do Brasileiro como língua oficial portuguesa, escrita, porque na língua falada, cada país e cada região dispensam os patos. A provar esta subserviência estéril perante os interesses brasileiros está a notícia que abaixo se transcreve:

    «Os alunos mais jovens incorporaram as novas regras com facilidade, mas os estudantes mais velhos tiveram um impacto maior por já estarem condicionados à ortografia anterior», salientou.

    «Mas, em geral, o processo foi tranquilo, sem problemas de adaptação, até porque as mudanças no Brasil foram muito pequenas», disse. In http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=158507.

    Claro que os brasileiros, que nem sequer nos entendem a falar e vice-versa, há muito escreviam como era seu uso, não precisando do pato para nada, aos africanos tanto se lhes dá e, quanto a nós, espero que continuemos a escrever consoante a nossa língua, independentemente dos interesses dos caras e seus cúmplices.

    Será que a grande língua franca, o inglês, se universalisou porque fez patos com todo o mundo anglófono ou exactamente pelo contrário?

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  2. Também concordo que devemos escrever como aprendemos na escolinha!!

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  3. Farei questão de ignorar por completo, esta matéria, que ainda não compreendo completamente, e vou continuar a escrever como sempre aprendi e estudei, afinal com tantos atropelos a esta Pátria que já foi "grande", só me resta mesmo a Língua Portuguesa!

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  4. Quanto a mim, patos apenas conheço aqueles que fazem "quac". Assim, continuarei a escrever como me foi ensinado na escola e não será um pato idiota a alterar tal facto!
    Espero que sejamos muitos e que acabe por se alterar o que nunca deveria ter sido mexido!

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  5. Aqui no Brasil também não estamos nada satisfeitos em ter que mudar nossa forma de escrever.
    Não sei de quem foi a idéia (ou ideia), ou a que interesses atende, mas é concenso por aqui também de que foi uma estupidez.

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