Honda CB 1100

A Honda vai mesmo produzir e vender a sua nova CB 1100, uma moto que reedita o conceito superbike dos “seventies”, mas numa forma muito mais clássica que “musculada”. Estará igualmente disponível uma versão a “cheirar” a café-racer… Pena foi terem abandonado a RCB, inspirada nas motos de resistência da marca dos anos 70. A essa não resistiria.

Clássicas no Estoril

Pois não se pense que só no "estrangeiro" é que há coisas de qualidade. A mais recente visita do "nacional" de Velocidade (eu ainda lhe chamo assim, peço desculpa) ao Autódromo do Estoril teve uma grelha bem composta de motos clássicas de que deixo aqui uma pequena amostra.

Eu próprio tenho andado arredado das pistas nacionais, mas prometo corrigir-me e "regressar" em 2010.

As fotos foram "afanadas" ao Thruxtonic (www.caferacer351.com) e ao Waters (www.triumphmotoclubeportugal.net)

Old 'versus' new

Foto de Keith Patti para o superbikeplanet.com

Simoncelli deu-se bem

Não sou particular admirador do rapaz. É rápido, é determinado, mas, de quando em vez, funde-se-lhe um "fusível". Mas há que reconhecer que Marco Simoncelli deu-se bem com a sua "aventura" nas Superbikes, este fim de semana em Imola, com sabor a prenda de despedida do grupo Piaggio (corre pela Gilera em 250cc e vai para a Honda-Gresini, em MotoGP, na próxima temporada).

Simoncelli esteve desde o início da semana aos comandos da RSV4. Primeiro em Mugello, nos testes aí realizados, e depois já em Imola, circuito exigente onde o italiano nunca correra. Como nunca correra com uma moto a quatro tempos.

Na primeira manga, caíu, traído pela "frente". Uma SBK é uma moto bem mais pesada que uma "dois e meio" de GP. Na segunda manga, depois de uma ultrapassagem atrevida ao "companheiro de equipa" Biaggi, conseguiu subir ao pódio, contribuindo para aí colocar três motos italianas (quatro nas quatro primeiras posições). Notável.

Também gostei de ver Simoncelli viver esta "experiência" por me trazer à memória os tempos em que os pilotos gozavam de mais liberdade e, amíude, faziam estas viagens entre campeonatos. Corriam em Grandes Prémios, mas íam às 200 milhas de Imola, ou a Daytona, ou faziam uma "perninha" na resistência... Hailwood corria provas nacionais ao mesmo tempo que disputava o "mundial".

Hoje, com os pilotos "atados" a contratos com marcas e patrocinadores, estas "aventuras" são quase impossíveis de repetir. Imaginam Rossi, Spies e Lorenzo a partilharem uma R1 nas próximas 24 Horas de Le Mans? Ou Hayden e Stoner a correrem Daytona pela Ducati?... Que bonito seria!

(Entretanto o WSBK está ao rubro, com Haga de novo na frente de Spies. Cheira-me que a coisa só se resolverá em Portimão).

Sexta à noite

Motos no cinema

As motos têm desempenhado um papel importante na sétima arte. Desde os tempos do filme mudo, os veículos de duas rodas muito contribuiram para a "pinta" de algumas fitas. Não deixa de ser curioso que a marca das minha preferências esteja fortemente ligada a muitas delas.

Há dois anos, em Paris, quando do Salão de motos da "cidade luz", houve uma exposição dedicada ao tema. E lá estavam - pois claro - a Triumph Bonneville (que fez de BMW no filme) do "Great Escape" com Steve McQueen, a Thunderbird com que Marlon Brando foi "The Wild One" e a Speed Triple (igualzinha à minha) com pneus de terra vista em MI 2, com Tom Cruise.

904 Thruxton

Os australianos da Deus foram um dos primeiros temas deste blog. Reparo agora que uma das suas mais recentes produções não passou por aqui. O que é imperdoável. Eis então a 904 Thruxton.

A música dos Drill

T: O que se sente quando se toca a música dos Drill?
D: Sente-se ar a passar na cara, como a andar de moto sem capacete.

T: Que fragrâncias exalam do som dos Drill?
D: Ferodo, embraiagem queimada e borracha quente.

Em entrevista à Trompa.net

Também se pode ouvir aqui: http://pelaestradaforablog.blogspot.com/2009/05/brocas-quer-dizer.html

Riders

A Riders é uma revista de motos que fala pouco de motos. É uma revista italiana, com alguns bons jornalistas italianos (Maurizio Gissi, Nico Cereghini…) que só podia ser italiana. É uma revista de Lifestyle e só em Itália a cultura motociclística é uma cultura de estilo de vida como em nenhum outro país.

A Riders é uma revista de homens, motos e paixões. É uma revista feita com coração. Sente-se a luxúria em cada página. Desenho e fotografia a condizer.

Sou um dos seus mais recentes assinantes.

Suguru

Suguru Nishioka é fotógrafo e vive na Califórnia. Descobri estas suas fotos no blog 8negro. Com a devida vénia, aqui ficam.

Sexta à noite

Lorenzo's Dixit

Jorge Lorenzo em entrevista à "Motorcycle Racer" de Outubro:

"(sobre 2008) Quando se cai em todas as corridas e te magoas a sério em todas as corridas, pensas que te vais matar se não abrandares."

"A Yamaha tem um probelma. Pagar a Valentino e a Lorenzo é duro. É preciso muito dinheiro e eu percebo isso." (ndr: e para o ano somem-lhes Ben Spies)

"Valentino faz o que qualquer outro faria no seu lugar. Quando se sente que um jovem piloto, um piloto que tem apenas 22 anos, está ao seu nível que tem 30, é algo que não é fácil aceitar."

Monterey Historics

Mais de 450 carros de colecção que fizeram parte da história do automobilismo e que nela escreveram algumas páginas douradas, encontraram-se na pista de Laguna Seca para mais um "Monterey Historics". Só Porsche eram 150, do 356 SL de 1949 ao 962 de 1990, todos impecavelmente restaurados (ou conservados). E ainda havia os Ferrari, os Alfa Romeo, os Maserati, os Jaguar, os...

Fotos de Kyle Burt

Springfield Short track

Henry Wiles conquistou a placa nº1 no Grand National Championship-Singles, a competição de dirt-track reservada às monocilíndricas. O piloto da Kawasaki ganhou quatro das cinco corridas da temporada, incluindo a derradeira, na short-track de Springfield.

Schnabell Jr. era o único piloto com possibilidades matemáticas de bater Wiles, mas a jornada não lhe correu bem. Kopp e Mees acabaram por garantir as posições de honra, sendo que Kopp foi ainda terceiro no campeonato.

Springfield Short track

1. Henry Wiles (Kawasaki)
2. Joe Kopp (Honda)
3. Jared Mees (Honda)
4. Mick Kirkness (Suzuki)
5. Sammy Halbert (Yamaha)

Grand National Singles - Campeonato após cinco provas (final)

1. Wiles, 127 pontos, 4 vitórias
2. Schnabell Jr., 95
3. Kopp, 85, 1 vitória
4. Halbert, 78
5. Johnson, 62

Henry Wiles
Joe Kopp

Sammy Halbert

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Qualquer dia escrevo um pouco mais sobre o assunto. Kevin Schwantz foi o piloto que mais me impressionou ao longo da minha carreira encostado aos rails das pistas de todo o mundo. O texano voltou a conduzir a RGV com que foi Campeão Mundial. Em Indianapolis por ocasião da corrida de MotoGP aí disputada a 30 de Agosto passado.

Sexta à noite

Em memória

O método

Porque um pouco de humor não faz mal a ninguém...

Ben e o futuro

A Yamaha tem sob contrato para 2010 três dos melhores pilotos do mundo. Ou, "os" três melhores pilotos do mundo. Rossi, Lorenzo e Spies.

Mas o norte-americano tem razões extra para sorrir. Ele é, hoje, o mais desejado por equipas e marcas. Daí que a Yamaha tenha garantido o seu concurso para os próximos tempos prometendo-lhe a ascenção a MotoGP para... breve. Basicamente, para quando ele quiser. Já, se fôr Campeão de SBK este ano (e enquanto não se souber, não se saberá também o nome dos dois pilotos da Tech3 em MotoGP), ou daqui a uma temporada.

Na mesma semana em que renovou o vínculo com a marca, Spies passou para a liderança do Campeonato do Mundo de Superbikes. No dia em que o americano festejava em Nurburgring, Rossi ganhou em Misano (com Lorenzo em segundo) e, porque não há coincidências, começou o "namoro" entre Ducati e Valentino para 2011.

Alea jacta est!

The King Rides Again

A promessa estava feita. O "Rei" Kenny Roberts voltou a vestir o cabedal para regressar ao local da única vitória da Yamaha TZ 750 (dois tempos!) de dirt-track, a milha de Indianapolis. E fê-lo aos comandos da "besta"; moto que conduziu pela primeira vez desde que a Yamaha América a "encostou" por ser demasiado... complicada de guiar.

Roberts teve uma plateia de luxo, com o seu técnico da altura Kel Carruthers e... Valentino Rossi. As imagens falam por si.


Ler mais aqui: http://pelaestradaforablog.blogspot.com/2009/07/o-rei-e-o-monstro.html

Indy e Springfield II Mile

Duas das maiores clássicas do calendário do GNC-Twins - as milhas de Indianapolis (agora a coincidir com a visita do MotoGP à "catedral") e a segunda passagem por Springfield, a terra das saudosas Indian - correram-se separadas no calendário por apenas uma semana.

As Harley-Davidson continuam dominadoras tendo, na primeira, vencido o campeão em título, "Kenny" Coolbeth, e na segunda, "Jake" Johnson. Coolbeth e Johnson "facturaram" a segunda vitória da época, sendo os únicos nessa condição. Porém, Jared Mees, que ainda ganhou nenhuma prova, tendo sido terceiro em Indianapolis e segundo em Springfield, mantém-se na frente do Campoenato quando falta disputar apenas uma prova, a 24 de Outubro, em Pomona, California.

A prova de Springfield esteve em risco devivo ao mau tempo, a ponto da corrida do campeonato de monocilíndricas ter sido adiada de Sábado para segunda-feira. O programa foi encurtado no Domingo, com a pista a secar apenas a meio tarde, a tempo de ainda haver prova de "twins".

Indy Mile

1. Kenneth Coolbeth Jr. (Harley-Davidson)
2. Bryan Smith (Harley-Davidson)
3. Jared Mees (Harley-Davidson)
4. Jacob Johnson (Harley-Davidson)
5. Chris Carr (Harley-Davidson)

Springfield Mile II

1. Jacob Johnson (Harley-Davidson)
2. Jared Mees (Harley-Davidson)
3. Sammy Halbert (Harley-Davidson)
4. Bryan Smith (Harley-Davidson)
5. Joe Kopp (Harley-Davidson)

Grand National Twins - Campeonato após oito provas

1. Mees, 128 pontos
2. Coolbeth, 113, 2 vitórias
3. Smith, 111, 1 vitória
4. Halbert, 109, 1 vitória
5. Carr, 1 vitória
6. Johnson, 101, 2 vitórias
7. Kopp, 98, 1 vitória

Coolbeth: 1000 USD pela vitória em Indy

Mano-a-mano em Indy, entre Coolbeth e Smith

Entre o céu e o inferno

Na sua corrida natal, em Indianapolis (o Kentucky é "já ali ao lado"), Nicky Hayden voltou a mostrar que não está acabado. O americano que só a meio da temporada começou a conseguir "falar a mesma língua" que a sua equipa, com a mudança de técnico responsável pelo seu lado da box, teve ainda de vencer o "fantasma" que assombra a segunda Ducati desde a chegada dos motores 800cc e - o que não foi pouco - mudar o estilo de pilotagem. Devagar, Hayden vai levando a "água ao seu moínho".

Mas a distância que separa o céu do inferno é curta. Uma semana apenas, após o melhor resultado da temporada, quando se preparava para mais uma boa exibição que, é certo, dificilmente poderia voltar a valer um pódio, Hayden foi abalroado por um De Angelis (excelente segundo em Indy) a lutar pela vida e por um lugar numa boa equipa, agora que está dispensado da Honda-Gresini. Já no Japão o piloto da Ducati fora abalroado por Takahashi logo após a partida... deve ser do vermelho. Todos marram!

Valeu que, entre uma corrida e outra, a marca italiana renovou-lhe o contrato por mais uma época. O americano pode não ser um fora de série como Rossi ou Lorenzo, mas nunca vira a cara à luta e não há, certamente, muitos outros no paddock tão profissionais como ele.

Entre o céu... e o inferno!